Petrobras afirma que não há perspectiva de estabilização no preço dos combustíveis

Petrobras afirma que não há perspectiva de estabilização no preço dos combustíveis

Declaração foi dada em comissão da Câmara dos Deputados na noite desta sexta-feira

Correio do Povo

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O gerente-geral de comercialização da Petrobras, Sandro Barreto, afirmou em comissão da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira que não há perspectiva para estabilização dos preços dos combustíveis. Ele explicou que há pressão por conta do aumento de consumo no Hemisfério Norte e aceleração pela melhora dos números da pandemia de Covid-19.

De acordo com Barreto, os países produtores de petróleo vêm aumentando a produção de derivados, mas não há como saber se o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda está próximo.

De acordo com ele, a estatal tem preços livres, mas que segue a flutuação internacional, com mercado volátil. "Taxa de câmbio também tem uma variação bastante intensa, às vezes de um dia para o outro. E o que a Petrobras busca na sua política de preços é justamente evitar o repasse dessa volatilidade imediata para a sua precificação no mercado brasileiro", declarou.

Já o coordenador de defesa da ANP, Bruno Caselli, afirmou que a alta de mais de 28% no etanol nos últimos seis meses está relacionado com as opções sobre fabricar álcool ou açúcar. A alta mundial de todos os produtos ligados ao setor de energia também puxa a alta. 


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