PF conclui que falta de manutenção provocou vazamento em Tramandaí

PF conclui que falta de manutenção provocou vazamento em Tramandaí

Empresa e três funcionários responsáveis pelas operações foram indiciados por crime ambiental

Correio do Povo

Mancha se estendeu por três quilômetros na orla

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A Polícia Federal (PF) divulgou nesta segunda-feira o resultado do inquérito que apurou as causas do vazamento de óleo ocorrido no Litoral Norte gaúcho em 26 de janeiro de 2012. A investigação concluiu que a Transpetro, responsável pela operação de transbordo do produto para a monoboia de Tramandaí, não "realizou a manutenção do equipamento no período limite indicado pelo fabricante (de 36 meses)". Isso teria provocado o rompimento da válvula e, por consequência, o vazamento do produto e dano ambiental.

A polícia indiciou a empresa e três funcionários responsáveis pelas operações por crime ambiental. Conforme a PF, com base em informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), "a empresa utilizou substância tóxica nociva à saúde humana e ao meio ambiente, em desacordo com as exigências legais, na operação de atendimento à ocorrência de contenção do produto derramado no oceano". 

O vazamento de óleo ocorreu no dia 26 de janeiro deste ano quando um navio grego realizava o transbordo de petróleo para uma monoboia ligada ao Terminal Soares Dutra (TEDUT), em Tramandaí. O fato foi classificado como de dano ambiental moderado. Em alto-mar, o óleo se estendeu por 3,5 quilômetros de extensão mas, ao chegar à areia, chegou a cerca de 5 quilômetros.

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