Pichações são removidas do Laçador em Porto Alegre
Esta foi a terceira vez que vândalos tentaram deteriorar o monumento
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Para proteger o patrimônio, em seguida foi aplicada mais uma camada de tinta antipichação. A ideia era cobrir alguns pontos onde existiam falhas e a parte que ficou à mostra porque o terreno havia cedido. Esta foi a terceira vez que vândalos tentaram deteriorar o monumento. As outras aconteceram em dezembro de 2007 e julho de 2008. Além das pichações, o espaço sofreu outro tipo de vandalismo. Uma das partes da laje indicativa do Sítio do Laçador foi roubada, deixando pela metade as informações sobre um dos principais pontos turísticos da cidade.
Segundo o supervisor da Cooperativa dos Trabalhadores de Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), Gerson Durante, que coordenou a equipe responsável pelo serviço, sem o material antipichação o trabalho iria demorar dias. "Seria necessário limpar o local, lixar, passar uma tinta de base e outra de pintura. Com certeza, a antipichação trouxe mais agilidade ao trabalho e diminuiu os custos", afirmou ele. Apesar de ser quase quatro vezes mais cara do que a tinta normal, a específica traz vantagens porque a sua aplicação tem duração de cinco anos.
O supervisor destacou ainda que existe uma equipe responsável apenas pela limpeza de pontos na cidade que são pichados. Ele apontou como um dos locais mais críticos o viaduto dos Açorianos, na região Central. "Às vezes fazemos a limpeza em um dia e no outro já está pichado de novo", destacou. Segundo o diretor-geral do DMLU, Mário Moncks, a tinta antipichação é a mesma utilizada nos viadutos. "Desde que começamos o serviço de revitalização dos monumentos essa tinta especial passou a ser usada com ótimos resultados, permitindo a preservação do patrimônio público e histórico", afirmou ele.