Piloto da TAM confirma ter feito “relatório de perigo”
Testemunha pousou avião em Congonhas um dia antes de acidente da TAM
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• Recorde a cobertura do Correio do Povo à época
No julgamento, a testemunha afirmou que chovia em São Paulo e que a pista estava escorregadia. O piloto relatou dificuldades de frear o avião, devido à aquaplanagem. Ele confirmou à Justiça que fez o chamado "relatório de perigo" e o encaminhou à diretoria de segurança da TAM.
A outra testemunha prevista para esta terça-feira é Elias Azem Filho, que, na época, era copiloto da TAM. Azem Filho deve confirmar as declarações dadas, na quarta-feira, pelo também piloto José Eduardo Batalha Brosco. O piloto afirmou que a pista de Congonhas não oferecia segurança para pousos de aeronaves, principalmente em dias de chuva. Brosco e Azem Filho pilotaram o avião que se acidentou um dia antes da tragédia.
O acidente
Na noite de 17 de julho de 2007, o Airbus que saiu da capital gaúcha em direção a São Paulo não conseguiu frear na pista do aeroporto de Congonhas, molhada pela chuva, e colidiu contra um prédio da TAM. A aeronave e o edifício pegaram fogo, matando 199 pessoas. No avião estavam 187 e nas proximidades do terminal, 12.
O acidente foi o auge da crise aérea no País, e acabou com a substituição do então ministro da Defesa, Waldir Pires, por Nelson Jobim. Entre as medidas adotadas posteriormente para melhorar as condições no setor, houve diminuição no número de voos em Congonhas e a transferência de alguns para o Aeroporto de Guarulhos.
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