Piscinas públicas de Porto Alegre realizam ajustes finais para abertura ao público
Ao menos duas delas têm previsão para início de funcionamento em 4 de janeiro
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Não é segredo para ninguém que 2022 será o ano da retomada em diversos setores da sociedade, como economia, comércio, desenvolvimento, vida social e até na prática de atividades esportivas e de lazer. Com o avanço da campanha de vacinação do público em Porto Alegre, percebe-se uma maior flexibilização por parte das pessoas. As piscinas públicas da Capital, por exemplo, passam pelos últimos ajustes antes de estarem à disposição dos banhistas.
Ao menos duas delas têm previsão para abrirem suas portas no dia 4 de janeiro – o Centro de Comunidade Vila Ingá (Cevi) e o Centro da Comunidade Parque Madepinho (Cecopam). Conforme a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ), as demais ainda não possuem uma data confirmada, mas trabalham para definir o dia o quanto antes.
O Centro de Comunidade Vila Ingá, localizado na rua Papa Pio XII, na Vila Ingá, está praticamente pronto para a abertura de verão. “Os frequentadores daqui fazem uma carteirinha e entregam uma foto 3x4, comprovante de residência e mostram um documento com foto, que dá acesso ao espaço da piscina”, explica o professor e coordenador Rondon Medeiros, de 57 anos. Conforme o profissional, os responsáveis pelo local ainda discutem alguns protocolos sanitários de combate à Covid-19. “Queremos evitar aglomerações nos vestiários e vamos pedir a carteira de vacinação”, antecipa.
Nesta segunda-feira, a área no entorno da piscina estava sendo varrida. Os vestiários e banheiros estavam em condições adequadas, assim como as quadras esportivas no outro lado do centro. O próximo passo seria lavar a parte interna da piscina com lava a jato e começar o processo de enchê-la. “Toda essa parte demora cerca de quatro dias”, conta o professor, que acompanhava o trabalho e estimava que o Cevi recebe, nos dias de verão, em média, 500 visitantes por dia. Além de proporcionar um refrescante banho de piscina aos frequentadores, há árvores no entorno que oferecem um pouco de sombra. Na frente do centro, existe um ponto de ônibus para o público.
Força-tarefa
Por sua vez, o Centro da Comunidade Parque Madepinho, situado na rua Arroio Grande, no bairro Cavalhada, também passava por manutenção nesta segunda. Quatro funcionários da Prefeitura limpavam ao redor da piscina. “Começamos hoje e estamos fazendo uma força-tarefa de quatro pessoas aqui”, disse o funcionário Paulo Ayala, 52 anos, debaixo do sol forte da manhã. Ao lado dele, os colegas Luiz Geraldo, 63; Vanderlei Eusébio, 55; e Erasmo Pomnipz, 55, varriam, capinavam e carregavam os sacos de lixo para longe. Nesta terça-feira, o trabalho seguiria com a poda de arbustos na área.
O professor Celso Mastrascusa estava um pouco cético sobre a possibilidade de abertura da piscina no dia 4, conforme está programado. “Estão começando a capinar para abrir no dia 4. A partir de amanhã (terça-feira), encheremos a piscina e depois acrescentaremos o cloro”, relata. O local recebe de 80 a 100 pessoas por dia e oferece quadras esportivas, além de aulas de natação e hidroginástica. Os protocolos sanitários para evitar a propagação da Covid e da variante ômicron passam por atitudes que visem o bem coletivo. “A ideia é que o banhista saía da piscina e coloque a máscara de proteção facial”, diz o professor.
Segundo informou a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, os demais locais que oferecem piscinas públicas, casos do Centro de Comunidade da Vila Restinga (Cecores), do Centro de Comunidade da Vila Floresta (Cecoflor) e do Centro Comunitário Primeiro de Maio (Ceprima), ainda passam por ajustes e manutenção para poderem abrir suas portas. Existe a possibilidade de algum deles e até os três também abrirem as piscinas para os banhistas no dia 4 de janeiro, caso os preparativos sejam intensificados nos próximos dias. Seria um alívio para os frequentadores, especialmente com as altas temperaturas registradas na Capital nos dias escaldantes de verão.
