Planos populares são forma de inclusão de brasileiros, diz ministro

Planos populares são forma de inclusão de brasileiros, diz ministro

Ricardo Barros informou que 2,8 milhões perderam convênios nos últimos dois anos

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Ricardo Barros informou que 2,8 milhões perderam convênios nos últimos dois anos

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Os planos de saúde populares são uma alternativa para os 2,8 milhões de brasileiros que perderam seus convênios nos últimos dois anos. A afirmação é do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que vê a medida como uma maneira de reincluir essas pessoas na saúde complementar.

Em entrevista à Rádio Guaíba na manhã desta sexta-feira, Barros esclareceu o projeto dos planos de saúde populares. Na última quarta-feira, o ministério da Saúde enviou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) três propostas elaboradas por um grupo de trabalho formado por entidades de defesa do consumidor ligadas à área dos planos de saúde e área médica, coordenado pelo Secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo. 

Conforme o ministro, agora a ANS vai discutir essas propostas com diversas entidades e decidir sobre a produção de uma regulamentação diferente da atual para os convênios. “Isto terminado, os planos de saúde poderão ou não lançar produtos diferentes no mercado e a população poderá ou não adquirir. Portanto, não há nada de indução do Ministério da Saúde a não ser a preocupação com a população que tinha plano de saúde e deixou de ter”, explicou. Ele também ressaltou que o governo não participará das próximas etapas do projeto: “Nós estamos apenas preocupados de encontrar uma solução para estas pessoas, especialmente porque a maiorias delas tinha um plano vinculado ao emprego”, disse.

Sobre a manutenção dos valores baixos para estes planos populares, Barros afirmou que é preciso partir do princípio de que "o mercado e as empresas operadoras, e ainda brasileiros que compram estes planos, têm um contrato de mercado". Para ele, o reajuste precisa ser adequado para que as pessoas não abandonem o plano, o que é muito comum no Brasil.

“A ANS precisa encontrar uma maneira de manter sustentabilidade ao sistema”, garantiu ao afirmar que o setor de planos de saúde está com grandes dificuldades operacionais em questão da inflação. Segundo ele, a agência fiscaliza rigidamente os convêncios e tem atualmente 2,7 bilhões de multas aos planos de saúde por rompimento de normas que eventualmente tenham ocorrido.

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