Polícia contesta versão de legítima defesa alegada por petista em morte de bolsonarista

Polícia contesta versão de legítima defesa alegada por petista em morte de bolsonarista

Apoiador do PT atingiu eleitor do presidente com faca após luta corporal; autor foi preso em flagrante por homicídio doloso

R7

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A Polícia Civil afirma que a alegação de legítima defesa apresentada pelo suspeito Luiz Antônio Ferreira da Silva Santos, apoiador do ex-presidente Lula (PT) que matou um amigo apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) a facadas na terça-feira (4), em Itanhaém, litoral de São Paulo, não será aceita na investigação.

A vítima é José Roberto Gomes Mendes, que foi esfaqueado e não resistiu aos ferimentos. O suspeito do crime foi preso por homicídio doloso. O motivo do assassinato, de acordo com testemunhas ouvidas pela polícia e pelo próprio suspeito do crime, foi uma discussão política.

"A motivação, as circunstâncias, a intensidade das agressões e, especialmente, a quantidade [das facadas]. Por hora, essa argumentação de legítima defesa não foi aceita", afirmou o delegado responsável pelo caso Arilson Veras Brandão.

Ao chegarem ao local, os policiais depararam com um homem de 52 anos caído no chão e com vários ferimentos no rosto, costas e pescoço, provocados por um objeto perfurocortante.

Em seguida, os policiais conseguiram prender um homem de 42 anos, que disse ser amigo da vítima e que eles moravam juntos. Segundo o agressor, o amigo estava com a faca e, na hora da confusão, ele próprio caiu sobre a arma.


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