Polícia faz barreiras para impedir ocupação de canteiro de obras
Trabalhadores demitidos da Usina de Candiota teriam prometido ocupar o local
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Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Nicanor Fára, afirma que a entidade não apoia a ocupação do canteiro de obras. Ele justifica que o que cabia à entidade já foi feito quando ingressou na Justiça obtendo medida liminar que determinou o bloqueio dos créditos da Iesa, junto ao Grupo Citic, responsável pelas obras, e dos bens dessa empresa no canteiro de obras para garantir o pagamento integral dos demitidos.
Já o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, recebeu na manhã desta segunda-feira em seu gabinete uma comissão de representantes dos trabalhadores da Iesa que residem no município e que foram demitidos na última semana. Eles foram externar sua preocupação com a falta de informações sobre o futuro e solicitar o apoio do prefeito para a manutenção dos empregos, alegando que ninguém tem se manifestado sobre o futuro dos 300 trabalhadores de Candiota que figuram entre os 800 demitidos.
Folador se comprometeu em lutar pela manutenção dos empregos deles, já que há um acordo entre a prefeitura e as empresas que trabalham na fase C. “O município reduziu para 1% o ISS destas empresas, que se comprometeram em empregar pelo menos 50% da mão-de-obra local”, explicou o prefeito.
O prefeito disse também que vem mantendo contatos com a CGTEE e busca uma audiência com diretores do Citic para expor a situação e solicitar a adoção de providências para que sejam evitados prejuízos aos operários do município.