Polícia mantém bloqueio em canteiro de obras de hidrelétrica

Polícia mantém bloqueio em canteiro de obras de hidrelétrica

Medida foi tomada porque trabalhadores demitidos anunciaram uma manifestação no local

Jossicar Saraiva/Correio do Povo

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Mesmo depois dos trabalhadores demitidos pela Empresa Iesa que atuavam no Canteiro de Obras da Fase C de Candiota terem sido recebidos pela juíza da Segunda Vara da Justiça do Trabalho, Rosane Assmann, ontem à tarde, em Bagé, a Brigada Militar decidiu manter um efetivo nas vias de acesso à usina. A medida foi determinada pelo comando Geral da Brigada, já que os 800 trabalhadores, inconformados com a demissão e a falta de pagamentos, anunciaram uma manifestação no local.

Segundo o comandante do 6º Regimento de Polícia Montada, capitão Emílio Teixeira, que participou da reunião dos trabalhadores com a juíza, a situação agora é bem mais tranquila. Mas ele garantiu que os policiais vão permanecer no local para evitar qualquer surpresa.

Os trabalhadores saíram da reunião satisfeitos com as explicações da juíza, que deferiu, na semana passada, dois pedidos de liminares em favor deles. Uma foi na Ação Cautelar interposta pels Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, determinando o bloqueio dos créditos da Iesa junto ao Grupo Citic, reponsável pelas obras, e dos bens da empresa no canteiro de obras até que o pagamento seja efetivado.

A outra foi na Ação Civil Pública, proposta pela Defensoria Pública da União, que garantiu a liberação imediata do FGTS, guias para o recebimento do seguro desemprego e a mantenção dos alojamentos e da alimentação para os trabalhadores demitidos até que sejam pagos todos os seus direitos rescisórios.

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