Porto Alegre divulga critérios para notificação de casos de varíola do macaco

Porto Alegre divulga critérios para notificação de casos de varíola do macaco

Capital registra três casos confirmados da doença e não há, atualmente, investigação de novas suspeitas

Correio do Povo

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A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, divulgou o fluxo para notificação de suspeita da Monkeypox (varíola do macaco) em Porto Alegre. De acordo com a nota, a notificação à vigilância epidemiológica deve ser feita no momento do atendimento pelo profissional de saúde.

Até esta segunda-feira, Porto Alegre registra três casos confirmados da doença e não há, atualmente, investigação de novas suspeitas.

A Organização Mundial da Saúde declarou no sábado passado, 23, o aumento de casos como uma emergência global de saúde pública. Trata-se do alerta mais alto e raramente usado pela OMS para combater um surto global de doença.

Considera-se caso suspeito:

Indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre, somado a um dos itens:

• Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;

• Vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;

• Vínculo epidemiológico com casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;

• Histórico de contato íntimo com desconhecido/a (s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas.

Como é feito o isolamento

Na suspeita da varíola do macaco, o isolamento do indivíduo deverá ser imediato e até o desaparecimento completo das lesões (cerca de 2 a 3 semanas, ou até 21 dias). Poderá ser realizado em domicílio, sem prejuízo da reavaliação clínica do paciente, se necessário.

Nos casos de isolamento domiciliar, o paciente deve permanecer em quarto individual e adotar medidas de precaução de contato, higiene frequente de mãos e uso de máscara entre os contatos domiciliares.

Deve-se evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas, lençóis, roupas, copos e talheres. Na necessidade de deslocamento para consultas ou outras situações que exijam saída do domicílio, utilizar roupas que cubram as lesões por completo.


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