Porto Alegre emite alerta epidemiológico para dengue, zika e chikungunya neste fim de ano

Porto Alegre emite alerta epidemiológico para dengue, zika e chikungunya neste fim de ano

Entre os sintomas estão febre de longa duração, manchas vermelhas, dores musculares e náuseas

Correio do Povo

publicidade

A Prefeitura de Porto Alegre emitiu, nesta quarta-feira, um alerta epidemiológico em virtude ao aumento do índice de infestação de fêmeas adultas do Aedes aegypti na Capital. Segundo a Diretoria Vigilância em Saúde (DVS), os profissionais de saúde foram informados sobre a suspeita de arboviroses – dengue, zika, chikungunya - no atendimento a pacientes com sintomas compatíveis às doenças.

De acordo com a DVS, entre os sintomas estão febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: manchas vermelhas no corpo, dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, vermelhidão nos olhos ou diminuição dos leucócitos (detectado em exame de sangue).

De acordo com boletim do Ministério da Saúde, as regiões do Brasil com maior incidência de dengue, atualmente, são a Centro-Oeste (com mais incidência em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal); Nordeste (Pernambuco e Ceará com taxas mais elevadas); seguido da Região Sul, que está na terceira posição em relação à taxa de incidência de casos, sendo Paraná e Santa Catarina estados com as maiores taxas. 

Segundo a DVS, no Rio Grande do Sul, foram confirmados mais de dez mil casos de dengue em 2021, a maior parte na região de Santa Cruz do Sul e de Erechim, respectivamente. Em Porto Alegre, até 25 de dezembro, 169 casos suspeitos de dengue foram notificados entre residentes da Capital, dos quais 83 foram confirmados (65 autóctones – contraídos na cidade). Em relação à chikungunya, um caso importado foi confirmado em 2021, e nenhum de zika vírus.

Quanto à chikungunya e zika, os locais com maior incidência são Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No Estado, o município de São Nicolau teve a maioria dos casos de chikungunya, e Santa Maria e Santiago, de zika vírus.

 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895