Porto Alegre lança campanha no Dia Mundial de Luta contra a Aids
Testes rápidos ocorrem das 9h às 18h na Praça da Alfândega
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A programação será aberta às 10h, na Praça da Alfândega, com a presença do prefeito José Fortunati, e terá testes rápidos e ações de conscientização até quarta-feira. Das 9h às 18h, serão oferecidos testes rápidos de HIV, hepatite C e sífilis, em estrutura com sete consultórios para atender a população, que terá acesso a esclarecimentos e preservativos disponíveis em dispensers colocados na Praça da Alfândega, Paço Municipal e Esquina Democrática (Borges de Medeiros com rua dos Andradas). Também haverá três consultórios com testagem rápida no Grupo Hospitalar Conceição, zona Norte da cidade.
Uma luta de todos
Durante a ação, que inclui apresentações teatrais e musicais, serão mostradas as peças da campanha Aids. Uma Luta de Todos, que inclui nove vídeos de depoimentos para veicular na internet (redes sociais, Facebook e Youtube). Além disso, serão divulgados sete layouts de cartaz, cada um com um personagem e a sua luta, para distribuição nas unidades de saúde e na frota de ônibus da Capital, com dois banners gigantes instalados no Paço Municipal, sede da prefeitura.
Para ampliar o acesso a informações, será lançado ainda o site www.aidspoa.com.br, reunindo as principais perguntas sobre HIV e Aids de forma prática, que facilita a consulta e oferece todo o esclarecimento possível. “Neste ano, a prefeitura inovou na campanha, trazendo depoimentos reais de pessoas que vivem e convivem com a doença e de outras que não têm o vírus, para que elas passem informações com a emoção de quem luta contra a doença, cada uma a seu modo”, avalia o coordenador da área técnica de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Gerson Winkler.
A incidência da doença vem diminuindo, mas a Capital mantém média de 1.250 novos casos por ano, de acordo com dados da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS. Em crianças menores de cinco anos, a taxa de incidência é de 12,7 casos por 100 mil habitantes. “Apesar das quedas registradas na mortalidade, a taxa em 2014 é de 28,38 óbitos para cada 100 mil habitantes”, avalia a enfermeira da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde Isete Maria Stella.
A notificação do HIV foi instituída nacionalmente em junho de 2014, mas, na capital gaúcha, começou em março de 2013, possibilitando o conhecimento mais precoce dos casos e o acompanhamento da infecção.
