Porto Alegre lidera ranking de quantidade de rampas de acesso

A região Sul do Brasil possui a segunda melhor estrutura urbana disponível em torno das casas nas grandes cidades, com 99,3% da área coberta por serviços úteis à população, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo revelou que Porto Alegre lidera o ranking de rampas para cadeirantes em municípios com mais de 1 milhão de habitantes, com 23,3%. Fortaleza, no Ceará, é a cidade que possui o índice mais baixo, com apenas 1,6% de acessibilidade. A taxa nacional é de apenas 4,7%.

Quando dividida por características, a pesquisa mostrou que Porto Alegre aparece na zona intermediária das categorias analisadas se comparada às outras 14 cidades avaliadas no levantamento. Sobre arborização, a capital gaúcha está na 4ª colocação com 82,9% da área coberta, perdendo apenas para Goiânia (89,5%), em Goiás; Campinas (88,4%), em São Paulo, e Belo Horizonte (83%), em Minas Gerais. No entanto, em relação às condições de iluminação pública, a capital do Rio Grande do Sul está na 14ª colocação da lista, com 94% da área urbana coberta por esse tipo de serviço, ficando a frente apenas de Belém, no Pará, com 93,7%. Os números referentes à existência de esgoto a céu aberto e lixo acumulado nas vias públicas também decepcionam. Porto Alegre aparece em 7º e 5º lugar, respectivamente, considerando que nesses casos a baixa ocorrência significa melhor qualidade de vida urbana.

             

O estudo se baseou em informações como pavimentação de ruas e calçadas; iluminação pública adequada; e presença de rampas de acesso, além das condições do meio ambiente, que incluem itens como arborização, bueiros e esgoto a céu aberto. O Centro Oeste é o local com número mais elevado do País, com 99,7%. Já a região Nordeste possui o índice mais baixo de cobertura desses serviços, com 94,7%.

A pesquisa mostrou que as duas cidades brasileiras mais bem posicionadas no ranking são Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO). Belém (PA) ocupou a última colocação em quase todas as categorias do estudo, entre elas iluminação pública, pavimentação, condições das calçadas e arborização.

O estudo do IBGE foi realizado no entorno de 96,9% dos domicílios particulares dos ambientes urbanos do Brasil, onde em 2010 se localizava cerca de 84,4,% da população. O objetivo é fornecer material para a atuação do poder público nas áreas afetadas. A pesquisa completa pode ser conferida aqui.