Porto Alegre registra redução na lotação de emergências de hospitais

Porto Alegre registra redução na lotação de emergências de hospitais

Maioria dos hospitais têm fluxo habitual para enfermaria e diminuição nas filas de espera por UTIs

Cláudio Isaías

Maioria dos hospitais têm fluxo habitual para enfermaria e diminuição nas filas de espera por UTIs

publicidade

As emergências dos hospitais de Porto Alegre começaram a apresentar uma diminuição no número de pacientes. As instituições de saúde Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), Vila Nova, Restinga e Extremo Sul, Instituto de Cardiologia, São Lucas da PUCRS, Nossa Senhora da Conceição e Santa Casa de Misericórdia informaram, nesta terça-feira, a redução no volume de atendimentos nas emergências Covid. Os casos que chegam até os hospitais têm seu fluxo habitual para a enfermaria ou para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), alguns sem espera por leitos na emergência.

Os especialistas alertam que mesmo com os índices em queda é preciso que a população tenha consciência da necessidade de manter as medidas adotadas nos protocolos sanitários, como distanciamento social, uso da máscara e do álcool em gel. 

O enfermeiro Cléber Verona, gerente de Interunidades de Emergência do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), informou que na manhã de hoje a emergência no Hospital Nossa Senhora da Conceição estava com três pacientes não Covid-19, e um quarto paciente com diagnóstico positivo para a doença, na espera por leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Já a emergência adulta do Hospital de Clínicas estava com 98 pacientes em observação/internados. Deste total, três aguardavam leitos de UTI. O Instituto de Cardiologia tinha hoje 31 pacientes graves hospitalizados e sete na espera de uma vaga na unidade, e o Instituto de Cardiologia atendia 31 pessoas em UTIs e sete esperavam vagas na unidade.

Os hospitais São Lucas da PUCRS, atualmente com 22 pacientes em observação/internados, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, com 47 pacientes hospitalizados, e o Hospital Restinga e Extremo Sul, com ocupação de 20 pessoas, não contavam nesta terça-feira com fila de espera para internações em UTIs. O Hospital Vila Nova não atualizou o número de pacientes observação/internados até o fechamento da matéria.

Unidades de Pronto Atendimento registram predominância de casos não relacionados à Covid-19

Já as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Porto Alegre, após picos de superlotação, começaram a apresentar uma considerável diminuição no número de pacientes nos últimos dias. A Secretária Municipal da Saúde (SMS) ressaltou que ocorreu uma redução das doenças respiratórias, o que acabou por contribuir na baixa das internações. A pasta atribui o cenário ao cumprimento dos protocolos sanitários, o que acaba por refletir na ocupação das unidades da Bom Jesus, Cruzeiro do Sul, UPA Moacyr Scliar e Lomba do Pinheiro.

A gerente da UPA Moacyr Scliar, Jaqueline César Rocha, informou que a demanda Covid segue estável. A superlotação da unidade segue sendo devido às internações não relacionadas ao coronavírus. Na manhã de terça-feira, havia 33 pacientes em observação, aguardando transferência para hospitais. Destas, apenas três casos confirmados de Covid-19. Nenhum paciente aguardava internação na UTI. 

Já o Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul (PACS), que possui 12 leitos, tinha 28 pessoas em observação/internados. Não havia pessoas encaminhadas para a UTI. Na unidade da Bom Jesus, os sete leitos da unidade estavam com 17 pessoas em observação/internados e não havia pessoas para serem encaminhadas para UTI. Na Lomba do Pinheiro, um total de oito pessoas estavam em observação/internados e também não havia encaminhamento para leitos de terapia intensiva.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895