Porto Alegre tem déficit de 89% de placas de ruas, diz EPTC
Capital gaúcha precisa de ao menos 45 mil placas de ruas
publicidade
O levantamento foi apresentado nesta quinta-feira na Comissão Especial do Mobiliário Urbano da Câmara de Vereadores por Simone Caberlon, da Equipe de Informação ao Usuário e Mobiliário Urbano da EPTC. Participaram da reunião o vice-presidente e relator da comissão, os vereadores Reginaldo Pujol e Adeli Sell.
• Placas de rua estão sem manutenção há cinco anos
Segundo Simone Caberlon, está sendo desenvolvido pela EPTC um novo modelo de abrigo com informações aos usuários sobre as linhas de ônibus. A cidade possui 5.700 paradas de ônibus. Deste total, 4,3 mil com abrigos e 1,4 mil paradas sem cobertura. Porto Alegre conta ainda 20 estações de corredor de ônibus.
O presidente da Comissão Especial do Mobiliário Urbano, André Carús, afirmou que o setor privado tem interesse em explorar o serviço de placas de rua. Ele sugeriu que a prefeitura de Porto Alegre priorize a recuperação do nome de ruas e avenidas da cidade. “A ausência do nome nas vias prejudica os turistas que visitam a cidade e os porto-alegrenses que precisam se deslocar para outros bairros ou trabalhar na cidade”, acrescentou Já Adeli Sell afimrou que o mobiliário urbano precisa estar integrado à paisagem da cidade e prestar serviços e informações aos moradores.
O presidente da Agepal, Dannie Dubin, disse que o último contrato que tratou sobre placas de rua em Porto Alegre venceu há cinco anos. “A cidade espera por um novo processo licitatório com urgência para a retomada dos investimentos”, destacou. Das cinco mil placas existentes na cidade, pelo menos 50 a cada mês necessitam de reparos decorrentes de depredações ou acidentes.