Porto Alegre tem grande movimento no início da vacinação com dose de reforço da Janssen

Porto Alegre registrou nesta segunda-feira grande movimento com o início da aplicação da dose de reforço para quem tomou a dose única de Janssen até 28 de junho. No shopping João Pessoa, a fila era longa antes das 9h. A arquiteta Viviane Santos Garcia, aguardava ansiosa. “Queria me imunizar logo”, explica. Ela conta que não teve reações na dose única e acrescenta que agora vai se sentir mais tranquila. “Com esse reforço, vou seguir me cuidando, mas acredito que as coisas estão se encaminhando mais”, avalia.

No espaço de vacinação, cinco mesas foram organizadas para aplicar o reforço da Janssen, uma para a segunda dose de Coronavac, e duas para a primeira, segunda e dose de reforço da Pfizer, além de estar autorizada como segunda dose para quem tomou a Astrazeneca na primeira, já que segue em falta.

A enfermeira responsável pela vacinação no local, Mariana Aladren Mariano, chamou a atenção para que as pessoas levem a carteira física de vacinação. “Tem que apresentar ou carteira física ou um pdf do comprovante vacinal via aplicativo ConecteSUS”, alerta, já que o sistema segue fora do ar.

Quase seis meses depois, a Capital recebeu 19.280 doses do imunizante na tarde da quinta-feira, que foram distribuídas em nove postos de saúde e no Shopping João Pessoa. A vacinação será escalonada, conforme a ordem da data da dose única, e será destinada para o público geral e uma parte reservada aos rodoviários, primeiro grupo prioritário a receber o imunizante.

Hoje estão sendo vacinados quem recebeu até o dia 29 de junho; na quarta-feira, 15, para aqueles que se vacinaram até o dia 30 de junho e na quinta-feira,16, para quem se vacinou até o dia 5 de julho. De acordo com o Ministério da Saúde, quem tomou a vacina da Janssen deve tomar a segunda dose do mesmo imunizante em um intervalo de dois a seis meses após a primeira dose.

Além da sala

O professor da Escola Profissional da Fundação Universitária de Cardiologia, Giancarlo Calvi, trouxe um grupo de 14 estudantes que estão concluindo o curso de técnico de enfermagem. “Eles estão atuando tanto na classificação das carteiras de vacina até a aplicação da imunização”, explica. O docente entende que proporcionar essa vivência para os alunos é importante para a formação. “Aproxima mais da população, já que por mais que se ensine a teoria, nada melhor do que convivência com o usuário do SUS, o que é uma experiência diferente da rotina de especial, no tratamento de pacientes”, comenta.