Porto Alegre tem movimento baixo para vacina infantil contra gripe e sarampo

Porto Alegre tem movimento baixo para vacina infantil contra gripe e sarampo

Campanha foi antecipada para tentar reduzir superlotação do sistema de saúde por doenças respiratórias

Felipe Nabinger

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos devem vacinar contra gripe e sarampo

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Apesar da antecipação do início da vacinação infantil contra a gripe e o sarampo para esta segunda-feira, o movimento pela procura dos imunizantes ficou abaixo do esperado. Com a antecipação, principalmente da vacina contra a influenza, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pretende garantir proteção contra as doenças em um momento de elevada procura por atendimento no sistema de saúde devido às doenças respiratórias. Em Porto Alegre, a meta é imunizar 67.244 crianças entre seis meses e menos de cinco anos, o que representa 90% da população na faixa etária prioritária.

“Crianças de seis meses até cinco anos podem receber a vacina contra influenza, e acima dos cinco anos completos têm à disposição a vacina contra Covid-19”, enfatiza o diretor adjunto da Vigilância em Saúde Municipal, Benjamin Roitman. Ele lembra que as crianças são importantes vetores dos vírus e têm papel relevante na transmissão. “Quanto mais pessoas, de todas as idades, estiverem vacinadas, menor a circulação dos vírus e a infecção”, ressalta.

A imunização contra gripe e sarampo está disponível para as crianças em 124 unidades de saúde da Capital. As vacinas podem ser feitas de forma concomitante, não sendo necessário levar a criança em datas diferentes para cada dose. A SMS solicita que a caderneta de vacinação das crianças seja apresentada no local da imunização. No próximo sábado será realizado o Dia D das campanhas de gripe e sarampo em Porto Alegre.

Vacina da gripe estará disponível para novos grupos na próxima semana

No próximo dia 2 de maio, inicia a vacinação contra a gripe na rede pública para gestantes e puérperas, povos indígenas, professores e demais trabalhadores de educação do ensino básico e superior, pessoas com deficiência permanente, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens em medidas socioeducativas


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