Porto Alegre vai investir R$ 1,5 milhão no Carnaval

Porto Alegre vai investir R$ 1,5 milhão no Carnaval

Reunião com representantes de entidades carnavalescas foi realizada nesta segunda-feira

Felipe Samuel

O prefeito Sebastião Melo participou da reunião

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Em reunião com representantes de entidades carnavalescas, a prefeitura formalizou nesta segunda-feira (11) o termo de entendimento que trata sobre as responsabilidades do município, das ligas e da empresa contratada para a realização do evento. Entre outras coisas, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) informou que o município vai investir R$ 1,5 milhão na festa - incluindo as emendas de vereadores.

Durante a reunião, o prefeito Sebastião Melo cobrou celeridade das entidades carnavalescas e pediu apoio da Ceee Grupo Equatorial e do Dmae para resolver impasses envolvendo a iluminação do Porto Seco e obras de melhorias na estrutura. O procurador-geral do município, Roberto Silva da Rocha, esclarece ainda que o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) da pista do Complexo Cultural do Porto Seco vai ficar sob responsabilidade das ligas e da empresa contratada.

Conforme Rocha, a formalização do termo de entendimento serve para delimitar as responsabilidades de cada um dos envolvidos. Sobre o impasse envolvendo fornecimento de energia para o Porto Seco, ele afirma que a concessionária de energia cobra uma dívida das escolas de samba. "Agora que é privada, ela está querendo uma perspectiva de recebimento. Então esse foi o impasse", frisa. "No entendimento do prefeito, isso não pode prejudicar o evento Carnaval", completa.

Segundo as entidades carnavalescas, a concessionária estaria querendo um valor de entrada de R$ 300 mil, equivalente a 30% da dívida. O restante seria parcelado. A União das Entidades Carnavalescas do Grupo de Acesso de Porto Alegre (UECGAPA) alega que as escolas de samba querem implementar um poste em cada barracão com o seu relógio para poder pagar a sua luz. Conforme o presidente da UECGAPA, Richer Kniest, a Ceee alega ter que investir R$ 300 mil para construir uma rede e colocar transformadores mais potentes.

"Como essa luz ela não vai ser doada, mas ela vai ser uma luz que vai ser vendida, consumida e paga, esse investimento é da Equatorial. Como uma empresa privada, ela faz o seu investimento para vender o seu produto", afirma. Para Richer, a assinatura do termo de entendimento representa um grande 'passo em direção ao engrandecimento do Carnaval'. Sobre o PPCI, o dirigente explica que existe PPCI definitivo e o PPCI transitório. "São aqueles PPCIs que são pedidos para eventos com estruturas que são móveis, como no caso a nossa arquibancada, ela é uma estrutura móvel, lateral um, pode ser um PPCI transitório", completa.

Ele destaca que o PPCI vai ficar a cargo da empresa 3M, que foi contratada para prestar o serviço. "Eles já estão desenhando o projeto. Aprovando o projeto, inicia a estrutura.


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