Porto Alegre volta a registrar alta de pacientes em UTIs

Porto Alegre volta a registrar alta de pacientes em UTIs

Capital tem 218 enfermos, recorde desde começo da pandemia de Covid-19

Samuel Maciel

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Como reflexo da disseminação do novo coronavírus, a Capital voltou a registrar neste domingo aumento do número de pacientes em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), com 9 novos casos, e contabilizou 218 enfermos, novo recorde de internações desde o começo da pandemia. Outros 38 pacientes suspeitos de contrair a doença seguiam hospitalizados, somando 256, ou seja, equivalente a 40,4% do total de 633 internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto na Capital também apresentou elevação e atingiu 85,77%.

Os hospitais Moinhos de Vento, Cristo Redentor, Porto Alegre e Independência registraram lotação máxima dos leitos de UTI adulto até as 17h. Com 97,33% da ocupação dos leitos de UTI, o Nossa Senhora da Conceição também operou no limite. Entre pacientes confirmados e suspeitos para a Covid-19, o Clínicas contabilizava 77 pacientes internados em leitos de UTI adulto. Nossa Senhora da Conceição e Santa Casa, com 40 pacientes cada, completam a lista dos hospitais com maior número de enfermos confirmados ou suspeitos da doença.  

A propagação do vírus no Rio Grande do Sul, que atualmente registra o maior número de bandeiras vermelhas desde início do Distanciamento Controlado, com 15 regiões classificadas com risco epidemiológico alto da doença, também tem impacto nos hospitais do interior. De acordo com dados do painel coronavírus, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a taxa de ocupação de leitos de UTI atingiu 72,7%, com 1.639 internados até 17h. Os pacientes confirmados para Covid-19 (526) e suspeitos (168) representavam 42,4% dos casos, totalizando 694.

A coordenadora do Comitê de Dados do governo do Estado, Leany Lemos, afirma que a discussão do “abre e fecha” é muito recorrente. “Temos um sistema de alerta que tenta se colocar entre as duas alternativas radicais, que seria lockdown ou abrir tudo e deixar esgotar leito. O que queremos evitar é que as pessoas morram por falta de assistência”, declarou. Ainda segundo Leany, o papel do governo do Estado é manter o atendimento às pessoas. “É uma alternativa ao fecha tudo e ao abre tudo”, explicou.

O sistema é de maior restrição à medida que fica mais grave a situação na região, conforme Leany. “Temos visto uma resistência maior pelo próprio comércio porque a característica dessa atividade econômica é a circulação de pessoas”, comentou. Além disso, Leany comentou que o número de óbitos, de novos casos, de ocupação dos leitos de enfermaria também são analisados, não somente os leitos de UTI. “O modelo do Estado olha também para a variação de uma semana para a outra”, disse.

Como reflexo da disseminação do novo coronavírus, a Capital voltou a registrar aumento do número de pacientes em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), com 9 novos casos, e contabilizou 218 enfermos, novo recorde de internações desde o começo da pandemia. Outros 38 pacientes suspeitos de contrair a doença seguiam hospitalizados, somando 256, ou seja, equivalente a 40,4% do total de 633 internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto na Capital também apresentou elevação e atingiu 85,77%.

 
Os hospitais Moinhos de Vento, Cristo Redentor, Porto Alegre e Independência registraram lotação máxima dos leitos de UTI adulto até 17h de domingo. Com 97,33% da ocupação dos leitos de UTI, o Nossa Senhora da Conceição também operou no limite. Entre pacientes confirmados e suspeitos para a Covid-19, o Clínicas contabilizava 77 pacientes internados em leitos de UTI adulto. Nossa Senhora da Conceição e Santa Casa, com 40 pacientes cada, completam a lista dos hospitais com maior número de enfermos confirmados ou suspeitos da doença.  
 
A propagação do vírus no Rio Grande do Sul, que atualmente registra o maior número de bandeiras vermelhas desde início do Distanciamento Controlado, com 15 regiões classificadas com risco epidemiológico alto da doença, também tem impacto nos hospitais do interior. De acordo com dados do painel coronavírus, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a taxa de ocupação de leitos de UTI atingiu  72,7%, com 1.639 internados até 17h. Os pacientes confirmados para Covid-19 (526) e suspeitos (168) representavam 42,4% dos casos, totalizando 694.
 
A coordenadora do Comitê de Dados do governo do Estado, Leany Lemos, afirma que a discussão do “abre e fecha” é muito recorrente. “Temos um sistema de alerta que tenta se colocar entre as duas alternativas radicais, que seria lockdown ou abrir tudo e deixar esgotar leito. O que queremos evitar é que as pessoas morram por falta de assistência”, declarou. Ainda segundo Leany, o papel do governo do Estado é manter o atendimento às pessoas. “É uma alternativa ao fecha tudo e ao abre tudo”, explicou.
 
O sistema é de maior restrição à medida que fica mais grave a situação na região, conforme Leany. “Temos visto uma resistência maior pelo próprio comércio porque a característica dessa atividade econômica é a circulação de pessoas”, comentou. Além disso, Leany comentou que o número de óbitos, de novos casos, de ocupação dos leitos de enfermaria também são analisados, não somente os leitos de UTI. “O modelo do Estado olha também para a variação de uma semana para a outra”, disse.

Sobre a testagem, Leany ressaltou o projeto do governo do Estado de ampliação da testagem em parceria com o programa Todos pela Saúde. “Começaremos em LPIs e em profissionais da saúde, a partir de agosto. E isso é muito importante porque de fato é uma forma de você isolar aquela pessoa antes que ela passe para os outros”, ressaltou, reforçando que o governo do Estado também sente falta dessa maior testagem. “Há uma série de dificuldade para isso, como kits de testes e parceria com laboratórios, na parceria com o Todos pela Saúde haverá transporte aéreo para outros estados realizarem as análises”, destacou. O problema da testagem, segundo Leany, ocorreu em muitos países.

Sobre a testagem, Leany ressaltou o projeto do governo do Estado de ampliação da testagem em parceria com o programa Todos pela Saúde. “Começaremos em LPIs e em profissionais da saúde, a partir de agosto. E isso é muito importante porque de fato é uma forma de você isolar aquela pessoa antes que ela passe para os outros”, ressaltou, reforçando que o governo do Estado também sente falta dessa maior testagem. “Há uma série de dificuldade para isso, como kits de testes e parceria com laboratórios, na parceria com o Todos pela Saúde haverá transporte aéreo para outros estados realizarem as análises”, destacou. O problema da testagem, segundo Leany, ocorreu em muitos países.


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