Possível privatização de Zoo de Sapucaia gera dúvidas
Fundação gasta R$ 58 mil com alimentação para animais
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O zoológico faz parte da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, que abriga também o Museu de Ciências Naturais e o Jardim Botânico. Ao todo, a fundação tem um custo anual de cerca de R$ 30 milhões. A cada mês, o Zoo gasta de R$ 50 a R$ 58 mil em alimentação para os 1,1 mil animais de 118 espécies que estão no local. A arrecadação anual com ingressos é de R$ 3 milhões. O repasse do governo fica em R$ 6 milhões por ano. O zoológico é um dos maiores da América Latina com 159 hectares, 40 para visitação.
Para o prefeito de Sapucaia, Vilmar Ballin, a privatização deve ser repensada. “O município tem uma parceria com o zoológico que faz com que consigamos levar escolas e pessoas de baixa renda para visitação e pesquisa. No entanto, se a privatização ocorrer, não sei como isso vai ficar”, afirmou. O município auxilia na manutenção de alguns serviços básicos do zoológico.
O supervisor da sessão de Área Verde do parque, Hilberto Carlos Schaurich, explicou que faltam investimentos na estrutura do local, apesar dos animais não serem afetados. “Os recintos estão um pouco defasados em termos de tecnologia, mas todos os animais têm boa qualidade de atendimento.” No entanto, ele afirma que os visitantes reclamam da falta de churrasqueiras e de banheiros. Apesar de Cairoli ter citado a privatização, os funcionários não foram comunicados oficialmente.