Prazo encerra e 33% dos taxistas ainda não entregaram exame toxicológico
Motorista que não apresentar documento terá veículo recolhido em fiscalizações
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“Nos próximos dias a fiscalização vai ser intensificada, até para valorizar os motoristas que entregaram o laudo no prazo. O principal objetivo do exame é dar mais segurança aos usuários de táxis em Porto Alegre”, reforçou o prefeito. Ainda segundo ele, o pré-requisito deixa o serviço público com uma qualidade superior aos aplicativos, que não oferecem essa garantia.
Condutores que não apresentaram o exame na data limite foram descadastrados e não podem prestar o serviço até regularizar a situação. Dos 51 veículos vistoriados desde o dia 26, dois foram recolhidos e autuados pela falta de laudo. De acordo com levantamento da EPTC, 67% dos 7.682 condutores ativos entregaram o exame, que se tornou obrigatório após a aprovação, na Câmara Municipal, da Lei 12.420, em junho de 2018.
Em caso de abordagem, motoristas que não entregaram o laudo terão o veículo recolhido. Abre-se processo administrativo e o permissionário passa a responder pelo fato de ter entregue o táxi a um condutor descadastrado.
O procedimento gera uma multa de R$ 200,73. Quem perdeu o prazo, contudo, ainda pode se dirigir à Coordenação de Cadastro de Operadores (CCO) da EPTC. O cadastro só vai ser reativado com a entrega do laudo.
Desde 2016, o toxicológico é obrigatório para motoristas de caminhões, mas Porto Alegre é a primeira cidade do Brasil que passa a exigir o exame para motoristas de táxi.