Prefeito de Faxinalzinho reclama de inoperância da Funai na cidade
Há três dias, dois agricultores foram mortos em conflito com indígenas
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A posição também foi ratificada pelo procurador da República Ricardo Gralha Massia, que sustenta que as mortes ocorreram pela omissão da União. Além disso, Massia alertou que enquanto não houver uma solução definitiva que possa contemplar índios e agricultores, o conflito vai perdurar.
Três dias depois do confronto que matou dois irmãos, o prefeito Pelin relatou que o clima volta aos poucos a se normalizar na cidade e que as aulas das escolas municipal e estadual serão retomadas na próxima segunda-feira. Dos 2,5 mil habitantes, cerca de 900 estão matriculados nas redes de ensino.
Além disso, termina nesta quinta-feira, o terceiro e último dia de luto e calamidade pública, decretado em função da insegurança instalada na cidade. Hoje, 20 brigadianos fazem a segurança em Faxinalzinho. Até sexta-feira, 30 policiais federais vindos de cidades de Santa Catarina também estarão no município para reforçar efetivo.
Amanhã, uma protesto de moradores ocorre na BR 480, próximo do fórum de São Valentim. Na próxima semana, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve ir até Faxinalzinho para dar celeridade ao processo de demarcações de terra.