Prefeito de Tramandaí recebe representantes da pesca para discutir mortandade de bagres

Prefeito de Tramandaí recebe representantes da pesca para discutir mortandade de bagres

Toneladas de peixes foram encontradas em Imbé, Atlântida, Mariluz e outras praias

Chico Izidro

Prefeito de Tramandaí recebe representantes da pesca para discutir mortandade de bagres

publicidade

O incidente ocorrido no final de semana em Imbé, Atlântida Sul, Albatroz, Santa Teresinha, Mariluz e Tramandaí, com a morte de milhares de peixes da espécie bagre alertou as autoridades. Por isso na terça-feira o prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, recebeu para uma reunião representantes da pesca no Litoral Norte para discutir o problema. Estiveram presentes o deputado estadual José Nunes, o presidente da Colônia dos Pescadores Z40 Joaquim Eme, o representante do Sindicato dos Pescadores de Tramandaí, Ivan Vasconcellos, o vereador de Imbé Elton Kieser, além de secretários municipais e vereadores.

• Pelotão Ambiental conclui investigação sobre peixes mortos nesta semana

“No encontro falamos sobre a pesca predatória, uma questão que se repete”, disse o prefeito. “Os pescadores locais estão indignados com a situação. Assim concluímos que devemos ser mais enérgicos em relação a cobrança dos órgãos competentes”, ressaltou o dirigente. Gauto afirmou que o Ibama, o órgão responsável pela fiscalização, não está funcionando. “Não existe estrutura e nem vontade política de realizar este tipo de trabalho”, cobrou.

Também se determinou que haverá o pedido da instalação de uma frente parlamentar para a defesa da pesca amadora, profissional e artesanal no Estado. “Deve haver ainda a cobrança de uma legislação no Rio Grande do Sul”, Gauto afirmou ainda que o ocorrido no final de semana no Litoral, o que ocasionou a morte dos bagres – foram mais de 23 toneladas recolhidas entre a sexta-feira e o domingo -, foi provocada por pescadores de fora do Estado. “Estes barcos são de fora e vem à nossa costa. Não conhecem a área e fazem a pesca predatória, pegando peixes que não tem valor no mercado, pois sua pesca é proibida. Aí eles têm de descartar os animais. E deu no que deu”, analisou o prefeito. Ele disse, ainda, que esta pesca é contínua, mas os ilegais que conhecem a área fazem o descarte mais longe, em Mostardas, São José do Norte e Tavares.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895