Prefeito do Rio diz que vai indenizar famílias de estudantes mortos em escola

Prefeito do Rio diz que vai indenizar famílias de estudantes mortos em escola

Paes também prometeu reforçar segurança nas imediações do colégio

Correio do Povo

Prefeito do Rio diz que vai indenizar famílias de estudantes mortos em escola

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, confirmou na manhã desta sexta-feira que pretende indenizar as famílias dos estudantes mortos no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona Oeste carioca.

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Paes afirmou que já pediu à Defensoria Pública do Estado do Rio e a Procuradoria Geral do Município que se reúnam para definir um critério sobre o valor a ser concedido aos pais das vítimas. "Essas famílias passaram por um sofrimento que nada vai compensar, nada vai resolver. Mas a gente não quer ver essas pessoas que já sofreram o que sofreram passar mais 20 anos brigando na Justiça contra a prefeitura."

O prefeito também disse que pretende reforçar o policiamento nos arredores do colégio, principalmente no período de retomada das aulas. As declarações foram dadas durante visita à comunidade Cidade de Deus, na zona Oeste.

Entenda o caso

Por volta das 8h de quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra (a escola completava 40 anos e realizava uma série de eventos comemorativos).

Armado com dois revólveres de calibres 32 e 38, ele invadiu duas salas e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.

Duas adolescentes, uma delas ferida, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário (BPRv), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra a barriga do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.

Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.

Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Onze estudantes foram enterrados na sexta-feira (8) e uma foi cremada na manhã de sábado (9).

O corpo do atirador permanece no IML. Ele ficará no local por até 15 dias aguardando reconhecimento por parte de um familiar e liberação para enterro. Caso isso não ocorra, o homem pode ser enterrado como indigente a partir do dia 23 de abril.

As informações são do portal R7



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