Prefeitura afirma estar reavaliando todos seus contratos para enfrentar a pandemia de Covid-19
Em nota oficial, Executivo respondeu aos protestos que foram realizados no Centro de Porto Alegre
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Após suspender os contratos com as creches conveniadas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), a Prefeitura de Porto Alegre emitiu uma nota oficial em que responde aos protestos, que ocorreram nesta quinta-feira, no centro da Capital. Na nota, o Executivo afirma esclarece que está reavaliando todos os seus contratos firmados e, que, em função da pandemia de Covid-19, eles "poderão ser cancelados, suspensos ou renegociados em seus valores e/ou objeto".
De acordo com a Prefeitura, foi feito um convite para uma reunião com representantes do terceiro setor para novo alinhamento de ações nesta quinta-feira. "Em três anos e três meses de gestão, a prefeitura realizou o maior repasse a entidades do terceiro setor da história da cidade", afirma o documento.
Por fim, o comunicado alega que a presidente do Fórum das Entidades, Carolina Aguirre da Silva, usa o estado de calamidade pública e a pandemia para um "ato político e partidário".
Nota de esclarecimento na íntegra:
Todos os contratos da Prefeitura de Porto Alegre estão sendo reavaliados, serão cancelados, suspensos ou renegociados em seus valores e/ou objeto. As entidades parceiras do governo e os presidentes dos conselhos municipais da Criança e do Idoso foram convidados pelas secretarias municipais de Educação, Relações Institucionais, Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) para mais uma reunião de alinhamento na tarde desta quinta-feira, 16.
Em três anos e três meses de gestão, a prefeitura realizou o maior repasse a entidades do terceiro setor da história da cidade. Este governo defende e acredita que a contratualização é o melhor caminho para oferecer serviços públicos de qualidade.
No entanto, lamenta que a presidente do Fórum das Entidades, Carolina Aguirre da Silva, transforme o estado de calamidade causado pela pandemia e seus reflexos na vida dos mais vulneráveis em um ato político e partidário. Manifestações de ódio não contribuem na solução de uma crise que atinge o mundo todo. E é com o propósito de construção e diálogo que iniciamos a reunião chamada por nós.
