Prefeitura cogita cobrar de manifestantes prejuízo no Paço Municipal

A Procuradoria-Geral do Município (PGM) afirmou que cogita ingressar com uma ação judicial cobrando ressarcimento pelos danos causados no Paço Municipal dos responsáveis pela depredação, no Centro de Porto Alegre. Os danos foram estimados em R$ 32 mil e ocorreram durante um protesto contra o aumento das passagens de ônibus, em 27 de março.

A possibilidade de ingresso na Justiça também depende do resultado da investigação realizada pela Polícia Civil. Até o momento, pelo menos dois manifestantes – de um grupo de cinco – já foram identificados por meio das câmeras de segurança da Guarda Municipal. A PGM informou ainda que a forma e modo de cobrança permanecem em estudo.

De acordo com a Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (EPHC), o custo altos é em função do caráter histórico do prédio, o que exige equipamentos e tintas especiais para realizar a restauração. A mobilização em frente ao Paço foi marcada por atos isolados de vandalismo. Com o uso de pedaços de madeira e tintas, entre outros objetos, um grupo tentou invadir o local. O secretário de Governança Local, Cezar Busatto, teve as roupas manchadas com tinta vermelha e funcionários ficaram feridos.