Prefeitura da Capital admite déficit de 14 mil placas de rua

Prefeitura da Capital admite déficit de 14 mil placas de rua

Seis mil danificadas serão trocadas após licitação, prevista para setembro

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Seis mil danificadas serão trocadas após licitação, prevista para setembro

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A Prefeitura de Porto Alegre confirmou a falta de 14 mil placas com nomes de rua na Capital após ter se reapropriado, cerca de dez dias atrás, de parte do mobiliário urbano. Além dessas, outras seis mil terão de ser trocadas em função do desgaste do tempo ou por terem sido alvo de vandalismo. Desde a semana passada, o Executivo recuperou a posse de relógios digitais, totens e abrigos de ônibus (paradas cobertas) que eram explorados de forma ilegal, há mais de 20 anos, por meio de concessão amparada por liminares. A administração pública previa receber os equipamentos em funcionamento, mas parte dos relógios foi entregue desligada na Capital.

Com a retomada do mobiliário urbano, a Prefeitura pretende abrir uma licitação, em setembro, para que empresas interessadas disputem a exploração dos equipamentos, por meio de publicidade, e ainda garantam a instalação de placas de rua. É o que explica Arnaldo Guimarães, coordenador de um grupo de trabalho criado para tratar da questão. “O vencedor da licitação vai poder explorar a publicidade do mobiliário urbano, mas em contrapartida vai precisar trocar os abrigos de ônibus, garantir a manutenção dos equipamentos e colocar as placas de rua que estão faltando”, explica.

Guimarães garantiu, contudo que todas as vias de Porto Alegre dispõem hoje de pelo menos uma placa de identificação. Porém, em determinadas avenidas, o déficit passa de 50 placas, por exemplo.

Em agosto, uma audiência publica discute o tema. A intenção da Prefeitura é lançar o edital no mês seguinte. Apenas um vencedor vai poder explorar os bens de Porto Alegre, por 20 anos. A estimativa é de que a contrapartida para a colocação de placas de rua resulte em uma economia superior a R$ 1 milhão.

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