Prefeitura deve instalar câmeras para coibir violência em posto de saúde

Prefeitura deve instalar câmeras para coibir violência em posto de saúde

Tiroteio em frente à unidade de Porto Alegre assustou funcionários e pacientes

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Prefeitura deve instalar câmeras para coibir violência em posto do bairro Bom Jesus

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A prefeitura de Porto Alegre vai realizar um estudo para implantação de câmeras de monitoramento na região do Pronto Atendimento da Vila Bom Jesus, na zona Leste de Porto Alegre. O objetivo é garantir mais segurança para os funcionários. No domingo houve um tiroteio em frente à unidade de saúde e alguns tiros chegaram a atingir o prédio.

O secretário municipal de Segurança Pública de Porto Alegre, Kleber Roberto de Lima Senisse, afirmou que o estudo para colocação das câmeras terá início já nesta quarta-feira. “Algumas medidas vão ser adotadas para que o posto tenha uma performance de segurança diferenciada. A implementação de tecnologia deve ocorrer, mas vai passar por um estudo. Vamos verificar como colocar câmeras para que cause uma maior segurança”. 

Além das câmeras, uma reforma no prédio deve ser feita para aumentar a segurança. O secretário municipal de saúde, Erno Harzheim, disse que até mesmo janelas blindadas podem ser colocadas no local. “Algumas medidas foram propostas pelos profissionais da unidade de reestruturação física e pequenas reformas, como a troca do portão para ter menos visualização da rua do que está acontecendo e a colocação de janelas blindadas. Ainda não sabemos de que tipo serão feitas”, revelou Harzheim.

Falta de segurança preocupa o Simers

A questão da segurança nos postos de saúde de Porto Alegre preocupa o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). O presidente da entidade, Paulo de Argolo Mendes, cobrou uma maior participação da Brigada Militar (BM) nos postos.

Argolo chegou a dizer que, caso não haja como garantir segurança, alguns postos devem sair de áreas de risco. “O clima nos postos de saúde é de muita preocupação. Talvez tenhamos que repensar a distribuição dos postos de saúde e verificar que, se a Brigada Militar é incapaz de manter o policiamento, tenha que se colocar em áreas menos vulneráveis essas instituições para dar o atendimento. Até mesmo porque a população corre riscos”, analisou.

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