Prefeitura deve levar uma semana para fazer levantamento dos prejuízos em Porto Alegre

Prefeitura deve levar uma semana para fazer levantamento dos prejuízos em Porto Alegre

José Fortunati assinou decreto de situação de emergência neste domingo

Correio do Povo

Prefeitura ainda vai fazer levantamento dos prejuízos

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O prefeito José Forunati afirmou na tarde deste domingo que a prefeitura de Porto Alegre deve levar uma semana para fazer o levantamento dos prejuízos causados pelo temporal que atingiu a cidade nos últimos dias. Nessa manhã, Fortunati assinou o decreto de situação de emergência para toda a Capital.

“O decreto foi estabelecido depois do resultado catastrófico do vendaval da última quarta-feira, que atingiu toda a cidade, alagando escolas, destruindo postos de saúde, destelhando casas e deixando outros prejuízos”, disse Fortunati no momento da assinatura.

O prefeito afirmou que adotou a medida, considerando que, com o aumento do nível das águas do Guaíba, as populações carentes das lhas e do bairro Humaitá estão sendo mais atingidas ainda. As equipes da Defesa Civil de Porto Alegre e do Estado ainda contabilizam os danos sofridos para a devida formalização. Fortunati igualmente orientou os moradores das ilhas a deixarem suas residências por questões de segurança e saúde. “A situação se torna insustentável. Com a chegada da água, é impossível que estas famílias possam continuar, quer seja nas suas casas ou nas proximidades”, frisou. Apesar do alerta, o prefeito destacou que não pode obrigar ninguém a abandonar suas casas.

Além de destacar a rede de solidariedade criada na Capital, Fortunati comentou que há muitos moradores da região já abrigados na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem e que a prefeitura conta com a ajuda do Exército para melhor atendê-los. Além disso, cinco equipes, com técnicos da Saúde, Defesa Civil, Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e Guarda Municipal, percorrem as ilhas e os bairros Humaitá e Navegantes, desde o início da manhã, para atender os moradores que se negaram a deixar as residências e passaram a acampar às margens da BR 290 e de vias públicas, no entorno da Arena do Grêmio. Na zona Norte, famílias que aceitarem acolhimento serão levadas para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Giúdice, no bairro Humaitá.

Cerca de 550 pessoas recebem assistência. Na ilha da Pintada, 90 permanecem abrigadas no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem e 50 no estaleiro e embarcações. Na Ilha do Pavão, há 80 desalojados e, na Ilha das Flores, cerca de 100 pessoas, em igrejas e abrigos improvisados pelos próprios moradores, e alimentados pela Prefeitura. Já o Ginásio Tesourinha, no bairro Menino Deus, atende 235 moradores, também do bairro Arquipélago.

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