Prefeitura entra com ação contra pichadores do Paço Municipal
Pedido do município é de indenização de R$ 9,5 mil e R$ 10 mil por danos morais
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“Depois das manifestações (contra a Copa) ocorreram pichações nas paredes e nos mármores, que são as peças mais precisas, pois dependendo do solvente entranham e modificam a estrutura. A recuperação, que nem sempre se consegue, é muito difícil e cara. A prefeitura gastou neste último período R$ 9,5 mil e isso recém foi feito. Ou seja, as peças hoje danificadas há pouco foram limpas e, a cada vez que se limpa, temos que remover uma parte da camada. Ou seja, se retira uma parte do monumento”, afirmou Luiz Custódio, coordenador do Memorial Cultural da Secretaria Municipal da Cultura.
A ação, que está ajuizada na 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, pede indenização de R$ 9,5 mil para a restauração e R$ 10 mil por danos morais. Em julho deste ano, as bases dos leões, que são de mármore italiano de Carrara, partes pichadas, haviam passado por limpeza e proteção, um trabalho realizado por um escritório de arquitetura que custou R$ 9,5 mil.
O procurador municipal da Procuradoria de Patrimônio e Domínio Público (PPDP), Mauro de Almeida Canabarro, atua na ação. O prédio sede da Prefeitura de Porto Alegre, construído em 1901, foi o primeiro tombado como patrimônio histórico e cultural pelo município.