Prefeitura estuda estender contrato para evitar suspensão do BikePoa

Prefeitura estuda estender contrato para evitar suspensão do BikePoa

Vínculo atual termina na segunda-feira, dia em que vencedor da nova licitação deverá ser anunciado

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Prefeitura cogita estender contrato para evitar possível suspensão do Bike Poa na Capital

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Técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) podem estender o contrato com a atual prestadora do serviço de aluguel de bicicletas para evitar uma possível interrupção do serviço. Caso a empresa que atualmente detém o contrato perca a licitação em andamento, pode haver uma quebra na continuidade a fim de que haja uma alteração nos sistemas utilizados pela atual prestadora e a que for escolhida. Com o adiamento do contrato, a adaptação ocorre durante a troca.

Foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre o novo edital para o BikePoa, que funciona desde setembro de 2012. O pregão eletrônico ocorre na próxima segunda-feira, quando os nomes das interessadas serão conhecidos pela Prefeitura. Nesse dia, a EPTC já vai confirmar a necessidade ou não de estender o atual contrato, o que não depende do aval dos vereadores.

O preço pelo serviço deve ser mantido. Hoje, o usuário pode optar pelo passe diário, a R$ 5, ou mensal, a R$ 10. Quase 700 mil viagens foram realizadas desde a implantação do projeto. Atualmente, o sistema soma 40 estações e 400 bicicletas.

Entre as mudanças previstas, está a ampliação para 80 estações até o final do futuro contrato, de cinco anos. De acordo com a Serttel, responsável hoje pelo gerenciamento do serviço, Porto Alegre já soma quase 157 mil pessoas cadastradas ao BikePoa, mais de 70 mil delas utilizando o serviço com regularidade.

Câmara realiza reunião sobre o tema

Uma reunião para debater sobre a licitação do sistema de aluguel de bicicletas, o BikePoa, foi realizada na tarde desta terça-feira, na Câmara de Vereadores. Participaram do encontro, proposto pelo vereador Marcelo Sgarbossa (PT), vereadores da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) e representantes da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mobicidade), do Laboratório de Políticas Públicas e Sociais (Lappus) e da Associação dos Ciclistas de Porto Alegre (ACPA).

Nem a Serttel, nem a EPTC foram à reunião. A empresa avisou que não iria, já o órgão público informou que não compareceu pela falta de possibilidade de alterar o edital, publicado em 1º de setembro.

Entre os encaminhamentos estão a manutenção do serviço durante a processo de escolha e inicie a operação do serviço, expansão e descentralização das estações, substituição da liberação do aluguel por smartphone para cartão e acessibilidade para deficientes auditivos. Grande parte dos itens haviam sido sugeridos em outra reunião realizada em junho de 2014 sobre o tema.

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