Prefeitura finaliza edital e relógios devem ser instalados ainda este ano em Porto Alegre

Prefeitura finaliza edital e relógios devem ser instalados ainda este ano em Porto Alegre

Desde 2015, aparelhos não estão funcionando; esta é a quarta tentativa de licitar os relógios de rua

Cláudio Isaías

Equipamentos estão desligados desde 2015, quando venceu a última licitação

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O edital de licitação para instalação de 168 novos relógios de rua em Porto Alegre foi concluído hoje pela Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas. O documento será enviado nesta terça-feira para a Central de Licitações (Celic) da Secretaria Municipal da Fazenda para uma avaliação dos técnicos. O secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, disse que a colocação dos equipamentos deverá ocorrer ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 10 milhões. Os equipamentos estão há mais de dois anos desligados na Capital.

Com relação aos relógios, a ideia da secretaria é dotar a cidade de relógios que forneçam outras informações além do horário, temperatura ou qualidade do ar. Eles poderão, por exemplo, dispor de câmeras de segurança. Hoje, de acordo com a prefeitura de Porto Alegre, existem 50 relógios desligados na cidade. Um deles localizado no largo policial militar Valdeci de Abreu Lopes, no cruzamento da avenida Ipiranga com a rua Silva Só, no bairro Santa Cecília. Outro que chamava a atenção da população que circulava pelo Centro de Porto Alegre era o relógio localizado na praça da Alfândega. A estrutura do equipamento que estava bastante deteriorada e corria o risco de cair foi retirada pela prefeitura.

A intenção do Executivo municipal é ampliar o número de relógios em Porto Alegre passando de 50 para 168 equipamentos, observando critérios urbanísticos, de trânsito, de segurança e de tecnologia. Os equipamentos pararam de funcionar em 2015, quando a gestão do ex-prefeito José Fortunati rescindiu o contrato com a empresa que realizava a manutenção dos esquipamentos.

O atual processo é a quarta tentativa de reativar os equipamentos. A licitação mais recente acabou sendo cancelada na metade do ano passado, na medida em que o poder público municipal concluiu que o modelo proposto - que previa a instalação de placas de logradouros como contrapartida - estava afastando eventuais interessados.

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