Prefeitura lança consulta pública para relógios de rua, mas ainda não há data para processo de licitação

Prefeitura lança consulta pública para relógios de rua, mas ainda não há data para processo de licitação

Ao todo, serão instalados 168 novos equipamentos em diversos pontos da cidade

Henrique Massaro

Além de mostrarem o horário, os relógios serão equipados com câmeras de monitoramento

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Demanda antiga da cidade e que, ao longo dos anos, esbarrou em diversos problemas, os relógios de rua enfim devem se tornar uma realidade em Porto Alegre. Na manhã desta segunda-feira, a Prefeitura lançou consulta pública para concessão de instalação, operação e manutenção dos equipamentos. O prazo é de 30 dias e, após ele, o Executivo tem 15 dias para fazer os ajustes finais e publicação do edital. Não há, no entanto, uma data para abertura do processo de licitação.

O secretário de Parcerias Estratégicas da Prefeitura de Porto Alegre, Bruno Vanuzzi, explicou que a etapa de consulta popular servirá para que o município faça eventuais alterações antes de lançar o processo licitatório. “Teremos agora 30 dias em que o edital ficará disponível para novas considerações dos usuários, órgãos de controle, empresas do mercado para que façam uma análise do contrato e façam eventuais sugestões. Depois desses 30 dias teremos um período para que a Prefeitura faça uma análise para consolidar o edital. A partir daí, temos o início do processo licitatório”, disse.

No início de 2018, uma apresentação pública foi feita para que a população e empresas interessadas validassem propostas de localização dos relógios na cidade. Ao todo, serão instalados 168 novos equipamentos em diversos pontos da cidade. Extremos como o bairro Lami e a Ilha da Pintada serão contemplados. Além de mostrarem o horário, os relógios serão equipados com câmeras de monitoramento que possibilitarão uma integração com a Guarda Municipal e o Centro Integrado de Comando da Capital (Ceic). Outras inovações são a tempreratura do local, o índice de radiação ultravioleta, acesso wi-fi e a possibilidade de informações de interesse público poderem ser vinculadas nos aparelhos digitais.



O contrato é de 20 anos e tem o valor de R$ 6 milhões em forma de outorga: 20% sendo pago à vista e 80% parcelado. A proposta, de acordo com Vanuzzi, é que essa iniciativa da Prefeitura tenha eliminado imperfeições dos modelos anteriores. Os problemas com relógios de rua na Capital são da década de 1980, quando 50 equipamentos foram instalados. À época, a instalação foi feita através de uma autorização para uma empresa solicitante, sem licitação. Depois da desativação, em 2015, o Executivo realizou duas tentativas de licitação de mobiliário urbano, mas que não tiveram sucesso.

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