Prefeitura monitora surtos de doença mão-pé-boca em escolas de educação infantil em Porto Alegre

Prefeitura monitora surtos de doença mão-pé-boca em escolas de educação infantil em Porto Alegre

Foram notificados três surtos, envolvendo 27 crianças, segundo Secretaria Municipal de Saúde 

Correio do Povo

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A Prefeitura de Porto Alegre informou, nesta sexta-feira, que está monitorando os casos de surtos da síndrome mão-pé-boca em instituições de educação infantil da Capital. Segundo a Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT) da Secretaria Municipal de Saúde, foram notificados, até o momento, três surtos, envolvendo 27 crianças. De acordo com a pasta, a doença é contagiosa e causada por vírus do sistema digestivo.

Conforme a dentista Evelise Tarouco, da EVDT, os sintomas mais marcantes são as lesões em mãos, pés e boca e os primeiros sinais costumam ser a dor de garganta e febre. "Em dois ou três dias surgem pequenas feridas avermelhadas nas mãos, pés e boca. Também pode ocorrer mal-estar e perda do apetite", explicou.

A infecção é mais comum em crianças de até cinco anos, embora também possa ocorrer em adultos. A transmissão ocorre através do contato direto entre as pessoas, contato com saliva, fezes e outras secreções, alimentos e objetos contaminados. As lesões de pele também transmitem a doença.

Segundo a SMS, não existe tratamento específico ou vacina. Na maioria dos casos é uma doença branda e benigna, que desaparece espontaneamente após alguns dias sem causar complicações. Quando necessário, é recomendado uso de medicações para alivio dos sintomas como dor e febre.

Para evitar a contaminação é importante seguir essas recomendações: 

  • Manter uma boa higiene pessoal e do ambiente, lavando as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.
  • Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas. 
  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos.
  • Nas creches é preciso ter muito cuidado com a higiene das mãos na hora de trocar as fraldas para que os profissionais não transmitam o vírus de uma criança para outra. 
  • Afastar o doente do trabalho e escola até o desaparecimento dos sintomas.
  • Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (uma colher de sopa de água sanitária diluída em quatro copos de água limpa) toda a superfície de objetos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos doentes.
  • Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar).
  • Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir.
  • Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama de doentes.

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