Prefeitura não tem previsão para recolocar livro na mão da estátua de Carlos Drummond de Andrade

Prefeitura não tem previsão para recolocar livro na mão da estátua de Carlos Drummond de Andrade

Recuperação da obra depende de recursos financeiros informou a Secretaria Municipal da Cultura

Claudio Isaías

Recuperação da obra depende de recursos financeiros informou a Secretaria Municipal da Cultura

publicidade

Ainda não há previsão para a colocação do livro que estava nas mãos da estátua do escritor Carlos Drummond de Andrade que realiza a leitura para o escritor gaúcho Mario Quintana na Praça de Alfândega, no Centro de Porto Alegre. A Coordenação da Memória Cultural ligado a Secretaria Municipal da Cultura (SMC) informou que a recuperação da obra depende da liberação de recursos financeiros por parte da prefeitura de Porto Alegre que neste momento enfrenta problemas financeiros.

Funcionários da Coordenação da Memória Cultural da SMC informaram que não sabiam do “sumiço” da placa que explica a obra. Além disso, o encosto do banco onde Mario Quintana está sentado foi vandalizado com a colocação de um cartaz. Uma inspeção será feita pelos técnicos esta semana para verificar a situação do monumento em homenagem aos escritores Carlos Drummond de Andrade e Mario Quintana.

Frequentadoras assíduas da Praça da Alfândega, as amigas Ilza Nascimento e Elisabeth Moraes lamentaram o fato do livro e da placa com a homenagem, ao dois escritores terem sumido. “Infelizmente existem pessoas que não respeitam o patrimônio público da cidade”, comentou Ilza Nascimento. Já Elisabeth Moraes disse que já perdeu a conta das pessoas, principalmente de fora do Rio Grande do Sul, que param no local para fazer fotos do escritor mineiro e do gaúcho. “É um ponto de atração turística de Porto Alegre”, explicou.

O Monumento à Literatura, como é conhecida a obra na Praça da Alfândega, foi criado pelos artistas Eloisa Tregnago e Xico Stockinger. A estátua foi inaugurada em 2001. A Coordenacão de Memória Cultural da SMC disse que a obra desde a sua inauguração sofre com a ação de vândalos e de assaltantes interessados principalmente no material usado na obra: o bronze.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895