Presidente da Petrobras minimiza vazamento na Bacia de Santos
Cerca de 25,5 mil litros de petróleo escaparam da tubulação
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"Primeiro que não houve um vazamento do poço, houve uma ruptura da tubulação que liga o poço à superfície", afirmou. "Isso não tem nada a ver com o pré-sal. O pré-sal é o que está abaixo do fundo do mar – e o que está lá está absolutamente sob controle. O que está entre o fundo do mar e a superfície, um tubo, foi que se rompeu, por razões físicas que estão sendo investigadas", declarou.
Para Gabrielli, o vazamento mostrou que os sistemas de contenção estão funcionando. "O mais importante é que o sistema de contenção e controle funcionou perfeitamente", avaliou. "Não há nenhum risco de perda de controle sobre o poço e não há risco de (o petróleo vazado) chegar à costa. Os efeitos (para o ambiente) serão os mínimos possíveis", comentou.
O presidente da estatal, que deixa o cargo no próximo dia 13 – ele vai assumir uma secretaria no governo da Bahia –, também minimizou o impacto do acidente ambiental no preço das ações da companhia. "A valorização ou desvalorização de ações como as da Petrobras variam por razões múltiplas. São milhões de investidores, simultaneamente, no mundo inteiro, comprando e vendendo ações. Tecnicamente é impossível associar um único fenômeno à movimentação de ações no dia seguinte", ponderou.
Gabrielli participou, no fim da manhã, da entrega dos prêmios do Concurso Ideias Inovadoras 2011, evento realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).