Prevista para a Copa do Mundo, obra da avenida Ceará é retomada pela terceira vez
Trincheira deve ser finalizada em setembro, quatro anos após a previsão inicial
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O secretário de Gestão e Planejamento, José Alfredo Parode, disse que a liberação para a circulação de veículos na avenida Farrapos em direção à BR 116 deverá ocorrer até o mês de maio. O custo total da obra da trincheira da avenida Ceará é de aproximadamente R$ 40 milhões, financiamento obtido junto ao Banrisul.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem do Rio Grande do Sul (Sicepot,) Ricardo Portella Nunes, disse que a retomada dos trabalhos é um momento de orgulho e satisfação para os construtores. "Nenhuma empresa gosta de ver obra parada. O sonho do construtor é ver a sua obra entregue à comunidade", destacou.
O secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino, disse que uma estimativa feita pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) mostra que aproximadamente 75 mil veículos deverão circular diariamente no cruzamento da trincheira com a avenida Farrapos.
A trincheira da avenida Ceará é a primeira das chamadas obras da Copa do Mundo de 2014 a ser retomada, após a definição de um cronograma inicial estabelecido entre a prefeitura, Banrisul, Caixa Econômica Federal, secretarias municipais e as construtoras. Os trabalhos na avenida Ceará começaram em outubro de 2012, e deveriam estar concluídos para a Copa, posteriormente o prazo foi prorrogado para dezembro de 2016, ainda na gestão do ex-prefeito José Fortunati.
O canteiro de obras da Conpasul chegou a ter 100 trabalhadores, antes da crise financeira da prefeitura de Porto Alegre. Os trabalhos foram paralisados em junho de 2017. A construção da trincheira da avenida Ceará, com 300 metros de extensão, foi orçada em R$ 32 milhões.
Prefeito apela por reformas
Já o prefeito apelou para que a Câmara de Vereadores vote as reformas que são necessárias para Porto Alegre porque a cidade está falida. "Somos a prefeitura em pior estado financeiro de todas as capitais e a única entre as 27 no vermelho", ressaltou. Ele pediu também que os vereadores votem as autorizações para a realização das concessões de Parcerias Público-Privadas (PPPs). "Não podemos colocar a culpa nos governos federal e estadual e nem na crise econômica. Falimos por nossas responsabilidades", acrescentou.