Primeira ação de limpeza recolhe 230 toneladas de lixo do Arroio Dilúvio

Primeira ação de limpeza recolhe 230 toneladas de lixo do Arroio Dilúvio

Pelo menos 90% dos resíduos é resultado de descarte irregular, segundo DMLU

Maria Eduarda Fortuna / Rádio Guaíba

Garis retiraram lixo acumulado no Arroio Dilúvio, na Capital

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Depois de quase 30 dias de trabalho, chega ao fim nesta sexta-feira a primeira ação de limpeza no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre. Desde o dia 2 de maio, quando teve início o mutirão remover resíduos do riacho, foram recolhidas 230 toneladas de lixo. O término da operação, realizada por 25 garis, foi prorrogado três vezes em razão do excesso de entulho acumulado nas águas.

Segundo o diretor geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), André Carús, pelo menos 90% do que foi encontrado no Arroio Dilúvio é resultado de descarte irregular. Ele ressaltou, ainda, que a partir de junho, a multa para quem descartar de forma ilegal qualquer tipo de lixo em Porto Alegre pode subir para até R$ 4,5 mil. A mudança vai ser analisada na Câmara de Vereadores, na primeira quinzena do mês. Atualmente, o valor máximo pago por quem despeja lixo em locais impróprios é de R$ 950.

Segundo ele, o serviço de limpeza no Arroio Dilúvio deve ser permanente. A cada 30 dias, as equipes retomarão o trabalho, com a retirada do lixo acumulado em toda a extensão do riacho. O DMLU cogita, ainda, ampliar a ação para outros arroios da Capital. Desde 2008, não era realizado trabalho semelhante no local.

Entre os objetos descartados irregulares há, desde pneus, garrafas pet, sacolas plásticas, sapatos, embalagens de leite, roupas e lonas, até carrinhos de bebê, colchões, sofá, cadeira de rodas, piscina plástica, fogão, geladeira, carcaça de computador, ventilador e uma cabine de orelhão.

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