Projeto que proíbe sacolas plásticas em mercados tramita na Câmara de Porto Alegre

Projeto que proíbe sacolas plásticas em mercados tramita na Câmara de Porto Alegre

Vereadores proibiram comercialização de canudos plásticos na Capital, no ano passado

Carlos Machado / Rádio Guaíba

Uso de sacolas plásticas é questionado por vereador

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Tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre um projeto de lei para proibir a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas aos consumidores no comércio da Capital. A proposta foi apresentada pelo vereador Marcelo Sgarbossa (PT).

Segundo o parlamentar, o projeto é baseado na consciência ambiental que vem aumentando no mundo. No Brasil, são 13 as capitais que proibiram o uso de sacolas plásticas, incluindo São Paulo, que teria reduzido em 70% o uso de sacolas, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados.

Conforme Sgarbossa, o projeto serve para questionar a cultura do uso excessivo do plástico, que tem um alto custo ambiental. No texto, o vereador argumenta que depois de usadas, muitas sacolas são descartadas de maneira incorreta, aumentando a poluição e ajudando a entupir bueiros que escoam as águas das chuvas ou indo parar nas matas e oceanos. Milhares de animais morrem todos os anos engasgados, presos ou sufocados por sacolas ou sacos plásticos descartados incorretamente ou que voaram de aterros e lixões.

Um outro projeto, do mesmo parlamentar, pretende proibir o uso de material de isopor para acondicionamento de alimentos e bebidas em todos os estabelecimentos comerciais de Porto Alegre.

Em dezembro do ano passado, a Câmara de Vereadores aprovou outro projeto de Sgarbossa que vai na mesma linha de redução dos impactos ambientais, que é a proibição de canudos plásticos. A lei, que já foi sancionada pelo prefeito Nelson Marchezan Jr., proíbe a oferta dos canudos plásticos em restaurantes, bares, lanchonetes, quiosques, ambulantes e similares. A matéria autoriza apenas canudos de papel ou de material biodegradável.


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