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Prolongamento da Severo Dullius deve ser retomado em Porto Alegre

Obra prevista para a Copa de 2014, deve ficar pronta no final de 2020

Prolongamento da Avenida Severo Dullius deverá começar na semana que vem
Prolongamento da Avenida Severo Dullius deverá começar na semana que vem Foto : Mauro Schafer

Previstas para a Copa de 2014, as obras do prolongamento da avenida Severo Dullius, na zona Norte de Porto Alegre, deverão ser retomadas na próxima semana. A previsão da prefeitura é que o empreendimento seja entregue em 18 meses. A retomada ocorre após a assinatura do contrato com a empresa, que ocorreu nesta segunda-feira, pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior. Está prevista a execução da infraestrutura, pavimentação e obras de arte especial (pontes), dando andamento à ampliação de 1,9 quilômetro de via, que está 49% executada. A obra irá permitir ligação entre o trecho existente e a avenida Sertório.

A previsão é que a empresa comece os trabalhos na semana que vem. “Na fase inicial haverá serviços como a remobilização do canteiro e a topografia. Esses serviços são fundamentais e indispensáveis no recomeço, e têm estimativa de ocorrer até o início de julho, quando devemos começar a ter maior movimentação no local da obra”, explica o secretário adjunto de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen. Falta ainda ser executada a construção de duas pontes e o trecho que liga a Severo Dullius à rua Dona Alzira.

O contrato da prolongamento da Severo Dullius foi assinado em 2012, tendo início em 2013. Desde então, parte do serviço foi feito. Com  as pendências de pagamento, a empresa solicitou em março de 2017 a paralisação dos serviços. O valor inicial da obra era de R$ 71,5 milhões e outros R$  14,8 milhões foram para as desapropriações. A empresa responsável já recebeu R$ 57,9 milhões, incluindo os reajustes do período em que os trabalhos ficaram paralisados. O saldo de obras a serem executadas são de R$ 27,7 milhões, outros R$ 12 milhões são previstos para aditivos. Também haverá a contratação de serviços como iluminação pública e a colocação de gradis, estimada em R$ 9,9 milhões. O valor final estimado até o término dos trabalhos é de R$ 122,3 milhões.

Para não correr o risco de perder recursos da ordem de R$ 41 milhões, a prefeitura firmou um aditivo com a empresa responsável pela obra. Antes, o instrumento jurídico foi autorizado pela Procuradoria-Geral do Município e pela Caixa. “Essa obra apresentou problemas desde 2016 com rompimento de parte de uma estrutura, paralisação por parte da empresa e a falta de recursos financeiros. Conseguimos equacionar boa parte dos problemas para essa retomada”, destaca o secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Daniel Rigon.