Protesto contra possível fechamento de fábrica bloqueia ERS 401
Crise financeira gerou especulações sobre demissões e fechamento da Iesa em Charqueadas
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A manifestação foi organizada pela prefeitura de Charqueadas, com apoio de empresários e autoridades da região. A crise financeira da Iesa gerou especulações sobre demissões e fechamento da fábrica, que faz parte do Polo Naval do Jacuí. O prefeito Davi Gilmar Souza (PDT) busca, inclusive, uma audiência com a presidente Dilma Rousseff (PT) para tratar do caso.
Em nota divulgada nesta manhã, a Iesa afirma que os trabalhadores, em férias coletivas, devem ter abono dos dias parados e retomar as atividades, no dia 17 de novembro. A direção da empresa alega que “desconhece qualquer intenção de fechar a fábrica de Charqueadas e continua com as negociações para dar continuidade ao contrato de módulos”.
Ainda em julho, a Iesa havia firmado um acordo com a Andrade Gutierrez, para a manutenção da produção de módulos para plataformas de petróleo da Petrobras no Polo. No entanto, a parceria não teria se concretizado, de acordo com os manifestantes. Se a sede de Charqueadas encerrar as atividades, cerca de 1,4 mil empregos diretos e indiretos podem ser extintos e mais de 700 milhões de dólares podem deixar de ser injetados na economia da região. Os responsáveis pela empresa não retornaram os contatos da reportagem até o momento.