Protesto de professores e ato em defesa da Saúde marcam paralisações em Santa Maria

Protesto de professores e ato em defesa da Saúde marcam paralisações em Santa Maria

Docentes e alunos da universidade federal irão participar de manifestações

Renato Oliveira

Estudantes se reuniram em assembleia nessa quinta-feira

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Um protesto de professores e um ato em defesa da Saúde marcam nesta sexta-feira o Dia Nacional de Paralisações em Santa Maria. As manifestações são contra a PEC 241/55, que congela os gastos do governo federal nos próximos 20 anos.

Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) irão paralisar as atividades em adesão ao dia de protestos em todo o Brasil. Além dos professores, técnico-administrativos e alunos participam de uma plenária no auditório Loi Trindade Berneira para decidir os rumos da mobilização. 

Outra atividade prevista para hoje é o ato em defesa da Saúde, Educação e Previdência na praça Saldanha Marinho. A decisão dos professores de participar desta segunda manifestação, agendada para as 17h30min, foi comunicada ao reitor da universidade, Paulo Burmann.   

Desde essa quinta-feira, cerca de 4 mil estudantes, em assembleia, decidiram aumentar as ocupações na UFSM, com a suspensão de atividades acadêmicas. Ao menos quatro prédios foram ocupados por alunos nas instalações da universidade: Centro de Artes e Letras (CAL), Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), Geografia, Centro de Educação e Biologia.

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Clayton Hillig, afirma que a partir da próxima semana as manifestações aumentarão. A Central dos Estudantes, que é contrária às ocupações, criou o movimento "Desocupa UFSM", que serve de oposição à mobilização que deu início à greve estudantil. 

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