Protesto de professores e ato em defesa da Saúde marcam paralisações em Santa Maria
Docentes e alunos da universidade federal irão participar de manifestações
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Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) irão paralisar as atividades em adesão ao dia de protestos em todo o Brasil. Além dos professores, técnico-administrativos e alunos participam de uma plenária no auditório Loi Trindade Berneira para decidir os rumos da mobilização.
Outra atividade prevista para hoje é o ato em defesa da Saúde, Educação e Previdência na praça Saldanha Marinho. A decisão dos professores de participar desta segunda manifestação, agendada para as 17h30min, foi comunicada ao reitor da universidade, Paulo Burmann.
Desde essa quinta-feira, cerca de 4 mil estudantes, em assembleia, decidiram aumentar as ocupações na UFSM, com a suspensão de atividades acadêmicas. Ao menos quatro prédios foram ocupados por alunos nas instalações da universidade: Centro de Artes e Letras (CAL), Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), Geografia, Centro de Educação e Biologia.
O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Clayton Hillig, afirma que a partir da próxima semana as manifestações aumentarão. A Central dos Estudantes, que é contrária às ocupações, criou o movimento "Desocupa UFSM", que serve de oposição à mobilização que deu início à greve estudantil.