Protestos contra terceirizações devem parar ônibus, bancos e escolas no RS

Protestos contra terceirizações devem parar ônibus, bancos e escolas no RS

Trabalhadores farão manifestações contra redução de direitos trabalhistas

Bibiana Borba / Rádio Guaíba

Manifestação contra terceirização na última terça-feira, em Brasília, foi marcada por conflito

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Em manifestação nacional contra o projeto de lei que amplia as terceirizações no mercado de trabalho, professores estaduais, bancários, metroviários, rodoviários e outras categorias prometem paralisar as atividades nesta quarta-feira no Rio Grande do Sul.

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O movimento - convocado pelas principais sindicais do País - já tem confirmação de adesão do Sindicato dos Professores do Estado ((Cpers), que convoca professores a suspenderem aulas; do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), que promete interromper o atendimento ao público nos bancos; do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do RS (Sindisprev-RS ), com interrupção em serviços como os do INSS; e do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transporte Ferroviário e Conexas do RS (Sindimetrô RS), que promete interrupção total das viagens da Trensurb. Em relação às linhas de ônibus da Capital, há mobilização independente de trabalhadores da Carris, mas o Sindicato dos Rodoviários nega participar da paralisação.

Outras categorias discutem a adesão aos protestos durante esta terça-feira. O presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-RS), Claudir Nespolo, espera grande paralisação para pressionar os parlamentares a derrubarem o PL 4330/04. Nas ruas, enquanto a maior manifestação estiver ocorrendo em Brasília, uma caminhada é planejada em Porto Alegre, a partir do meio-dia. Os trabalhadores se reúnem em frente à sede da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio), na avenida Alberto Bins, e devem ir até a Assembleia Legislativa.

Além da CUT, a paralisação nacional é apoiada pela CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e  Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). As entidades também organizam um grande ato para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, nas principais capitais do País. Somadas ao PL da Terceirização, as MPs que restringem diretos trabalhistas como o seguro desemprego e a pensão por morte também levam os trabalhadores a pressionar o Congresso Nacional.


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