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Quase 30 linhas de ônibus já estão sem cobrador em Porto Alegre

No último sábado, a prefeitura autorizou a circulação de seis linhas que atendem a região da Orla do Guaíba

| Foto: Mauro Schaefer

Porto Alegre contabiliza 27 linhas de ônibus municipais sem a função do cobrador, modelo adotado em fevereiro. No último sábado, a prefeitura autorizou a circulação de seis linhas que atendem a região da Orla do Guaíba. As rotas foram criadas em dezembro do ano passado, em caráter experimental, com o objetivo de aproximar os moradores do Extremo Sul, Leste e Centro da Orla e funcionam somente aos finais de semana e feriados.

O tema foi alvo de protestos por parte dos rodoviários da Capital, preocupados com os empregos dos funcionários do setor. No entanto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Porto Alegre (Stetpoa), Sandro Abbade, afirma ainda não ter recebido relato de demissões na categoria. “A situação está mais tranquila do que eu esperava”, comentou. Segundo informações da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a maioria destes cobradores foi aproveitada em outras linhas nas empresas, pra melhorar reestruturar suas equipes.

Aos poucos, os passageiros vão se acostumando com a mudança, que é gradual e deverá ocorrer até 2025. Para o técnico em Administração, Rodrigo Passos, não é estranho o sistema em que o motorista é quem cobra a passagem de quem paga em dinheiro. “Moro em Cachoeirinha e os (ônibus) intermunicipais já não têm cobradores. Só demora um pouco mais para seguir viagem, mas acho que é uma questão de costume”, opinou. Uma das alegações do Executivo para a mudança no modelo de cobrança das tarifas é o grande número de usuários que pagam com cartões. No caso das seis linhas Orla que circulam sem cobradores, os ônibus carregam, em média, 21 passageiros por viagem, dos quais apenas quatro pagam em dinheiro.

Segundo a prefeitura, as linhas escolhidas para circular sem cobrador apresentam número reduzido de passageiros transportados e os motoristas destes itinerários, em sua maioria, já haviam sido cobradores. Ainda, conforme já informado pelo poder público municipal, a maioria dos profissionais deverá se aposentar e os demais deverão ser recolocados em outras funções. Também há previsão de oferecimento de cursos profissionalizantes por parte das empresas de ônibus para recolocação no mercado de trabalho. Ao todo, a Capital possui 271 linhas de ônibus.

Christian Bueller