Quase 61 mil pessoas morreram de calor na Europa no verão de 2022

Quase 61 mil pessoas morreram de calor na Europa no verão de 2022

Estudo apontou que continente poderá registrar 94 mil fatalidades por altas temperaturas em 2040

AFP

publicidade

Quase 61 mil pessoas morreram de calor na Europa durante o verão de 2022, de acordo com um vasto estudo publicado nesta segunda-feira (10) na Nature Medicine.

Sem medidas adequadas, o continente poderá enfrentar mais de 94 mil mortes por ondas de calor em 2040, segundo o estudo, elaborado por cientistas de um instituto de saúde francês e do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal).

Na semana passada, a temperatura média global bateu novo recorde. Dados analisados por pesquisadores americanos mostram que a temperatura da última quinta-feira, 6, alcançou 17,23ºC, superando o recorde de terça-feira, 17,18ºC e o de segunda-feira, de 17,01ºC.

O aumento está sendo relacionado por cientistas às mudanças climáticas provocadas pelo homem e ao fenômeno El Niño, o aquecimento natural das águas do Oceano Pacífico, que também vem sendo agravado pelo aquecimento global. Ondas de calor estão sendo registradas em várias partes do mundo, como Europa, Estados Unidos e Ásia.

O fenômeno El Niño é considerado a maior flutuação natural do sistema climático terrestre. Acontece a cada três a sete anos, faz com que as águas mais quentes do Pacífico cheguem à superfície do oceano, lançando calor para atmosfera. As mudanças climáticas em curso, no entanto, têm feito com o que o fenômeno se torne cada vez mais frequente e mais intenso.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895