Quatro empresas se apresentam para instalação de pardais no RS

Quatro empresas se apresentam para instalação de pardais no RS

Rodovias estaduais estão sem controladores eletrônicos desde 2010

Correio do Povo

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Três empresas paranaenses - Fiscal Tecnologia e Automação Ltda, Velsis Sistemas e Tecnologia Ltda e Perkons S/A - e uma paulista - Serget - Comércio Construções e Serviços de Trânsito Ltda - apresentaram propostas para a instalação de 45 pardais, além de 21 controladores eletrônicos de velocidade, em 13 rodovias estaduais. Os envelopes foram abertos nesta sexta-feira na Secretaria Estadual da Administração e Recursos Humanos (SARH).

Os valores das propostas serão conhecidos após o julgamento da documentação que definirá a habilitação ou não das empresas para continuar no processo. A primeira concorrência prevê sete rodovias, 34 pardais e 16 câmeras de monitoramento na ERS 030 (Osório-Tramadaí), ERS 040 (Viamão-Balneário Pinhal), ERS 122 (Rincão do Cascalho- Caxias do Sul), ERS 239 (Novo Hamburgo-Rolante), ERS 240 (São Leopoldo-Montenegro) e RSC 453 (Venâncio Aires-Tainhas).

A segunda concorrência contempla seis rodovias, totalizando 11 pardais e seis câmeras: ERS 135 (Passo Fundo-Erechim), ERS 324 (Passo Fundo-Nova Prata), ERS 342 (Ijuí-Cruz Alta), ERS 153 (Passo Fundo-Tio Hugo), RSC 287 (Montenegro-Santa Maria) e RSC 470 (Bento Gonçalves-Nova Prata). O gasto total com aquisição e instalação dos pardais, câmeras de monitoramento e a sua manutenção será pouco superior a R$ 370 mil. Desde 2010, os pardais não aplicam multas nas rodovias estaduais do Rio Grande do Sul.

A expectativa é que, independente do resultado, ocorra questionamentos judiciais. Antes da abertura dos envelopes, três empresas apresentaram contestações à concorrência.

A Talentech Tecnologia Ltda defende a existência de “disposições que violam expressamente os preceitos contidos nas leis vigentes”. Já a empresa Eliseu Kopp & Cia argumenta que “existem algumas exigências empreendidas no instrumento convocatório, que, se mantidas, ferem a lei vigente, ocasionando a diminuição de participantes do procedimento licitatório, e gerando maiores gastos ao governo gaúcho”. A Fotosensores Tecnologia Eletrônica Ltda revela que o edital apresenta “vícios que podem macular a legalidade do processo, conduzindo-o à nulidade”.

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