Queiroga: ataque hacker pode adiar exigência do passaporte da vacina

Queiroga: ataque hacker pode adiar exigência do passaporte da vacina

Cobrança passaria a valer neste sábado, mas o ataque ao sistema da Saúde deixou o ConecteSUS está indisponível

R7

Queiroga destacou, porém, que a maior dificuldade é ter uma oferta maior de imunizantes

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Por conta do ataque hacker ao site do Ministério da Saúde, a exigência de que viajantes apresentem o comprovante de vacinação para a Covid-19 para entrar no Brasil de avião pode ser adiada. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na manhã desta sexta-feira (10). 

O ministro destacou que o ataque pode fazer com que o governo adie a obrigação do comprovante de vacinação, que está previsto. “Por conta dos que têm vacina e precisam comprovar para não ficar em quarentena. É possível que se postergue a portaria".

A invasão ao sistema da pasta nesta sexta-feira (10) comprometeu o acesso a diversos serviços da pasta, como o aplicativo ConecteSUS, onde constam as informações quanto à imunização dos cidadãos.

Comprovante de vacinação

A cobrança do comprovante de vacinação para quem vai entrar no Brasil foi determinada a partir de uma portaria conjunta do governo e começaria a valer neste sábado. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira como parte de medidas excepcionais e temporárias para conter a disseminação da Covid-19 na entrada de brasileiros e estrangeiros no Brasil. 

Para quem chegar ao país por via aérea, será necessário apresentar às companhias o comprovante de vacinação para o coronavírus. Segundo a portaria do governo, serão aceitos os imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): CoronaVac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech e Janssen. A última aplicação deve ter sido ministrada até 14 dias antes da entrada no país.

Além disso, o viajante terá de apresentar um teste com resultado negativo para infecção pelo Sars-CoV-2. Nesses casos, serão aceitos tanto o teste de anticorpos, feito até 24 horas antes do embarque, quanto o de laboratório (RT-PCR), com prazo maior, realizado até 72 horas antes da viagem. Outro documento necessário para ingressar no Brasil é a Declaração de Saúde do Viajante (DSV).

Quem não tiver se imunizado contra a Covid, terá de cumprir uma quarentena de cinco dias na chegada ao Brasil. Depois desse período, terá de ser submetido a um teste para detectar possível infecção por Covid-19. Se o exame der positivo, ou se o viajante se recursar a fazer a testagem, vai continuar em isolamento.


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