Queiroga planeja decretar fim da pandemia, mas não crava data

Queiroga planeja decretar fim da pandemia, mas não crava data

Ministro comanda análises técnicas para rebaixar o status da Covid-19 para endemia e tratou o assunto com Bolsonaro 

R7

publicidade

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira, que o Brasil está próximo de abandonar o caráter pandêmico da Covid-19. Mesmo sem dar uma data, o cardiologista disse que o país vive um cenário epidemiológico mais confortável e que o avanço da vacinação contribui para a mudança de status.

A expectativa cresceu ainda mais após conversa entre Queiroga e o presidente Jair Bolsonaro, também nesta quinta. "Hoje estive com o presidente Bolsonaro fazendo relato da minha viagem aos Estados Unidos e conversamos, naturalmente, sobre o rebaixamento do caráter pandêmico para endemia", disse o ministro. 

A pasta ainda analisa os indicadores epidemiológicos e o impacto regulatório que a mudança trará. Isso porque, na prática, o rebaixamento do status indica menos medidas restritivas, podendo ser orientado o fim do uso obrigatório de máscaras e a permissão de eventos maiores. Cabe a cada ente federado, no entanto, adotar ou não futuras novas recomendações por parte do ministério de medidas não farmacológicas contra a Covid-19. 

Apesar de não definir uma data para a mudança, em entrevista à Record TV, Queiroga adiantou que estuda diminuir as medidas restritivas até o fim de março. Agora, o ministro ressaltou pontos que contribuem para o rebaixamento da pandemia. "Estamos trabalhando para passar uma posição bem tranquila para a população brasileira. Temos um cenário epidemiológico bem mais controlado. Como prevíamos, os casos estão caindo, a média móvel de óbidos também".

O ministro também mencionou que o sistema de saúde suportou a pressão da Ômicron, enquanto a campanha de vacinação avança com a dose de reforço e a imunização infantil. "Então, dá para antever um cenário mais equilibrado. Em sintonia com o que está acontecendo nos outros países, faremos isso", completou Queiroga. 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895