Racionamento de água em Nova Petrópolis é descartado a curto prazo
Decisão da Corsan e da prefeitura mantém abastecimento normalizado até nova medição
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O racionamento, porém, não está totalmente descartado. Uma nova reunião de avaliação da captação de água foi programada para a próxima quinta-feira, envolvemento novamente o prefeito e representantes da Corsan. Como medida preventiva, ficou acertado que poços artesianos serão criados e outros religados, para evitar o corte do serviço na cidade, segundo o diretor de operações da Corsan, Ricardo Röver Machado.
Conforme Schenckel, serão adotadas medidas emergenciais para amenizar o problema. Em 2005, o município enfrentou forte estiagem e, na época, foi implantado rodízio no fornecimento. Para resolver o déficit de abastecimento, foram perfurados sete poços artesianos. “Para aumentar o nível da água, iremos ligar três poços imediatamente. Outros poços serão colocados em funcionamento, mas as obras devem levar em torno de 20 dias”, afirmou o prefeito.
Segundo Schenckel, os três poços representam 20% do consumo do município, que é de 50m³/hora. O prefeito observa que a reserva de água da barragem é suficiente para os próximos 20 dias. “Esperamos não chegar à mesma situação de 2005. É fundamental que a população economize água”, concluiu.
Em virtude da falta de chuvas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, adotaram o racionamento no abastecimento de água.
Barragem baixa 1 metro ao longo da semana
Em medição nesta sexta-feira, o nível da barragem Santa Isabel estava abaixo do considerado normal e apontava 3,5 metros – o normal é 7 metros. Desde o último sábado, a nível baixou 1 metro – sendo 13 centímetros de quinta para sexta. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pode chover em áreas isoladas do Rio Grande do Sul, incluindo Nova Petrópolis, ao longo do fim de semana.