Reator nuclear vai baratear tratamento de doenças graves, diz Temer
Tecnologia permitirá ainda produção de fontes radioativas para indústria, agricultura e meio ambiente
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"Hoje, somos obrigados a importar fármacos para combater várias doenças, principalmente o câncer. O tratamento fica mais complicado e, naturalmente, mais caro, porque o país depende de fornecedores estrangeiros", disse o presidente. Com o reator, segundo o presidente, o Sistema Único de Saúde (SUS) aumentará os atendimentos a casos de câncer, além de reduzir custos no tratamento já que os medicamentos terão preço de custo.
A tecnologia permitirá ainda a produção de fontes radioativas para a indústria, agricultura e meio ambiente. A previsão é que o reator comece a funcionar em 2024. O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, que também participou do evento, informou que o reator faz parte do programa nuclear da Marinha, voltado apenas para fins pacíficos.
"O reator terá toda uma infraestrutura de laboratórios, capazes de realizar testes de verificação dos efeitos da radiação", disse o ministro. A tecnologia tornará o Brasil referência em medicina nuclear, pois será autossuficiente na produção de radioisótopos. Como o número de reatores deste porte é pequeno em todo o mundo, o Brasil poderá, inclusive, tornar-se exportador da tecnologia.